sábado, 16 de maio de 2009

PSICOLOGIA CLÍNICA


69 comentários:

  1. Mannú, Achei o texto abaixo bem interessante.

    (…) A força dos preconceitos morais penetrou profundamente no mundo mais espiritual, aparentemente mais frio e mais livre de pressupostos - de maneira inevitavelmente nociva, inibidora, ofuscante, deturpadora. Uma autêntica fisio-psicologia tem de lutar com resistências inconscientes no coração do investigador, tem ‘o coração’ contra si: já uma teoria do condicionamento mútuo dos impulsos ‘bons’ e ‘maus’ desperta, como uma mais sutil imoralidade, aversão e desgosto numa consciência ainda forte e animada - e mais ainda uma teoria na qual os impulsos bons derivem dos maus (…) Naveguemos diretamente sobre a moral e além dela (…) Jamais um mundo tão profundo de conhecimento se revelou para navegadores e aventureiros audazes: e o psicólogo (…) poderá ao menos reivindicar (…) que a psicologia seja novamente reconhecida como rainha das ciências, para cujo o serviço existem as demais ciências. Pois a psicologia é, uma vez mais, o caminho para os problemas fundamentais. - Nietzsche, Além do Bem e do Mal, §23.

    Boa sorte....
    Dulce

    ResponderExcluir
  2. Sem dúvidas, a mais famosa área de atuação da Psicologia, tanto que muitas pessoas ainda se admiram ao descobrirem que existem outras possibilidades de prática psicológica. A Psicologia Clínica estuda maneiras de lidar com os problemas humanos. Entenda-se por “problemas humanos” aqueles originados do individuo enquanto um ser social – seus métodos podem incentivar o aparecimento ou aperfeiçoamento das capacidades de relacionamento e ajustamento intra e interpessoal, de aprendizagem e leitura do mundo e da realidade das pessoas. A Psicologia Clinica também é adequada ao tratamento de problemas mais complicados como as psicopatologias e os psicossomáticos (que são doenças/sintomas orgânicos com causas psicológicas.

    Fico muito legal Manú...
    Boa Sorte Bruna.

    ResponderExcluir
  3. O termo psicologia clínica foi aplicado pela primeira vez em 1896, naquela ocasião dizia respeito a processos diagnósticos empregados na clinica médica, destinados a crianças deficientes físicas e mentais. A demanda por esse processo de diagnose surgiu no contexto em que as doenças mentais passaram a ser consideradas similares às doenças físicas. Nessa fase inicial os trabalhos realizados em clínicas psicológicas não se configuravam como a prática clínica da atualidade, mas eram direcionados para a avaliação e para o tratamento de problemas de comportamento e de aprendizagem de crianças em idade escolar, desse modo, abrangia o campo do que hoje é a psicologia escolar.

    Pode-se definir psicologia clinica como sendo uma das subáreas de atuação da psicologia que destina-se a investigar e intervir no âmbito da saúde mental. O psicólogo clínico possui a especificidade de aperfeiçoar aspectos interpessoais e intrapessoais, além dos aspectos relacionados à história de vida do paciente. A ação desse profissional é requerida em situações de crise individual ou grupal, ou quando sucedem perturbações de comportamento ou personalidade.

    Em seu trabalho com os pacientes o psicólogo clínico deverá utilizar uma abordagem psicológica para desenvolver suas atividades. Dentre elas podem-se citar as abordagens comportamental, s psicanálise, a gestalt, dentre outras, estando as técnicas e os métodos vinculados a essas abordagens.

    Na psicologia clínica pode-se desenvolver atividades de psicoterapia individual ou coletiva, atendendo um público que compreende desde bebês até idosos. Além disso também é possível realizar aconselhamento, psicológico, orientação familiar, orientação vocacional e psicodiagnóstico. As atribuições do psicólogo clínico não se limitam à uma perspectiva curativa (aspectos psicopatológicos) mas também relacionam-se a prevenção, redução das situações de risco e a melhoria da qualidade de vida.

    A seguir são apresentados mitos e verdades sobre a psicologia clínica:

    Mito: Apenas pessoas fracas procuram a psicologia clínica.
    Verdade: Não existem pessoas fortes ou fracas, existem formas de lidar com as situações.

    Mito: Apenas pessoas com problemas devem procurar um psicólogo.
    Verdade: As pessoas também procuram um psicólogo porque querem se conhecer melhor.

    Mito: Um tratamento psicológico vai demorar anos para acabar.
    Verdade: O tempo de duração de um tratamento varia de acordo com os objetivos almejados. É possível obter excelentes resultados com tratamentos em curto prazo.

    Mito: Tratamento psicológico é apenas para ricos.
    Verdade: Existem locais que oferecem atendimento psicológico por preço simbólico. Alguns postos de saúde também oferecem serviço de psicoterapia.

    ResponderExcluir
  4. Psicologia clínica engloba o estudo e tratamento de problemas de saúde mental: depressão, ansiedade, fobias, comportamentos de dependência (alcool, drogas), obsessivos e compulsivos, perturbações do comportamento alimentar, de personalidade, de comportamento infantil e etc.

    Pessoas que podem usufruir da psicologia clínica:

    Adultos, crianças, adolescentes ou idosos;
    Dificuldades no relacionamento com os outros ou com a família;
    Sofreram algum trauma;
    Tiveram ou têm alguma doença que afeta sua relação com o mundo;
    Querem saber mais de si para serem pessoas mais felizes;
    Querem ajuda para resolver algum problema e não conseguem sozinhas;
    Têm alguma dificuldade para aprender.

    Comunidade mantida pela psicóloga Claudia D'Andretta.
    www.centraldepsicologia.com.br
    claudia@centraldepsicologia.com.br
    (mais)

    ResponderExcluir
  5. Psicologia Clínica


    Etimologicamente, psykhe=alma e logos=estudo. Então podemos traduzir o termo Psicologia como o "estudo da alma", ou seja, da parte mais íntima do ser humano, o nosso EU verdadeiro.

    Ela tem suas bases na Filosofia e pode ser definida como o "estudo científico dos processos mentais e do comportamento em função do meio".

    Dentro de seu campo de atuação, o psicólogo trabalhará com diversos temas que envolverão desde o estudo das bases fisiológicas do comportamento e da psicossomática, até as características da personalidade, aprendizagem, percepção, memória, motivação, crescimento pessoal, psicopatologias e influências sociais sobre o comportamento, entre outras.

    Embora a nossa sociedade tenha evoluído culturalmente nos últimos tempos, compreendendo que muitas doenças físicas têm sua origem em algum conflito da mente e que nosso grau de felicidade está intrinsecamente atrelado ao quanto nos amamos, nos valorizamos e nos aceitamos, grande parte das pessoas ainda ignora os benefícios da psicoterapia como instrumento de apoio ao nosso bem estar, não tendo noção da amplitude deste trabalho.

    Ou seja, diferentemente do que muitos imaginam, a Psicoterapia não é destinada a "loucos", mas sim trata-se de um processo de auto-conhecimento onde o indivíduo é levado a desenvolver uma maior percepção de si e do mundo, de seus comportamentos, pensamentos e sentimentos.

    A relação terapêutica é, portanto, uma relação de ajuda, compreensão e apoio na qual não cabe ao profissional realizar julgamentos, mas sim conduzir o cliente a uma abertura de seu campo de visão, para que possa perceber sua vida sob novos ângulos fornecendo, assim, subsídios para que o próprio indivíduo analise e entenda melhor suas características, potencialidades e limites, utilizando o conhecimento adquirido em benefício de seu crescimento pessoal, bem como prevenindo seu adoecimento físico e/ou psíquico.

    Repetimos constantemente padrões comportamentais, frutos de nosso sistema de crenças e tendências inconscientes que remontam de nossas experiências passadas. Realizar mudanças, admitir nossa co-participação nos nossos processos, no sofrimento que estamos vivenciando, não é uma tarefa fácil, exigindo de nós honestidade, disposição e motivação para encarar os problemas de frente permitindo que as mudanças se operem.

    Como já dizia Galileu Galilei: "Nada podes ensinar a um homem. Podes somente ajudá-lo a descobrir as coisas dentro de si". E é isto que a Psicoterapia propõe.

    Adquirir o auto-conhecimento e o auto-controle é algo passível de ser realizado. À medida que vamos nos conhecendo melhor, tornando-nos responsáveis pelos nossos atos, cientes que somos livres para escolher e que nossas limitações vem de dentro e não de fora, podemos ocupar um novo lugar no mundo.

    Sendo assim, podemos dizer que a Psicoterapia é um processo privilegiado de crescimento humano, pois aqui aprendemos a reservar um tempo e um espaço para ouvirmos nossos próprios pensamentos, para prestarmos atenção aos nossos sentimentos, ao nosso ambiente, revendo nossa visão de mundo, nossas crenças, aprendendo, desta forma, a nos relacionar a partir de um novo jeito de ser.

    Procurar um psicólogo não é, portanto, um sinal de desequilíbrio, fraqueza ou incompetência para lidar com nossos próprios problemas ou dificuldades, mas sim, um sinal de grandeza interior, reconhecendo que somos humanos e sujeitos a limitações frente às situações que a vida nos impõe.

    Finalizando com as palavras de Carl Gustav Jung: " O principal objetivo da terapia não é transportar o paciente para um impossível estado de felicidade, mas sim, ajudá-lo a adquirir a paciência diante do sofrimento".

    Ou seja, é ensinar que não existem erros, mas sim experiências que nos conduzem ao crescimento e que só a partir do momento que somos fiéis aos nossos desejos, ao nosso Eu Verdadeiro, que nos impomos no mundo, não pela força, mas sim através do diálogo e compreensão, é que podemos conseguir os momentos de paz e equilíbrio que tanto almejamos.

    ResponderExcluir
  6. Psicologia Clínica - Perguntas Frequentes

    O que é psicoterapia? A quem se destina?

    Muitas pessoas imaginam que ir ao psicólogo significa um sinal de loucura, ou ainda, de incompetência ou fraqueza, não tendo idéia da amplitude deste trabalho.

    Esclarecendo, a psicoterapia nada mais é do que um processo de autoconhecimento, que visa conduzir o indivíduo ao desenvolvimento de uma maior percepção de si e do mundo, de seus comportamentos, pensamentos e sentimentos e das conseqüências destes sobre sua vida pessoal. Costumamos dizer que é durante este processo, que a pessoa tem a oportunidade de ampliar seu campo de visão e de entender melhor suas características, potencialidades e limites, a fim de utilizar este conhecimento em prol de sua estabilidade emocional e na efetivação de escolhas mais conscientes.

    ResponderExcluir
  7. Olá Mannu.....

    http://www.youtube.com/watch?v=QP09_H0-8U8

    ResponderExcluir
  8. Oiiii Garotas...
    Primeiramente acho que o curso que estão fazendo, não é nada fácil. Lidar com pessoas já é complicado, e lidar com pessoas com problemas deve ser mais complicado ainda. Não venham as pessoas ditas "NORMAIS" falar que jamais teve uma depressão, ou que jamais "SURTOU" no trânsito. Isso não existe e acredito que a psicologia está no seu BUMMMM neste momento, quando um mundo totalmente LOUCO está aos nossos pés e nós não encontramos saida dele.
    É uma ajuda o quanto necessária primeiramente pra podermos nos entender, nos conhecer, depois sim tentar melhorar o entorno de cada individuo.
    É assim um começo para que possamos voltar a olhar o "OUTRO" como uma pessoa, um "SER HUMANO" ainda que imperfeito comete erros, mas que pode aceitar os erros vê-los como um passo a frente, tentando melhorar.
    Boa sorte meninas nessa profissão que como tantas não é tão simples.
    Tenham certeza que a perfeição não existe, mas que vocês estão no caminho certo.
    Bjs
    Cris

    ResponderExcluir
  9. Gostei muito Lu, parabéns!!
    Beijos,
    Joyce

    ResponderExcluir
  10. Adorei as verdades e mitos da psicologia clínica que encontrei postadas aqui...

    Muito bom, é importante desmistificar e desfazer "mal-entendidos"!!!

    Beijo!

    ResponderExcluir
  11. Meninas, façam a lista descritiva de cada link de site, assim como os outros grupos estão fazendo ok???

    Beijo!

    ResponderExcluir
  12. Carolin e Beatriz PSI 2316 de junho de 2009 às 08:31

    A dor de Amar

    Este Livro fala da dor de perder alguém, da falta que a pessoa faz para a outra, do luto pela perda de um ente querido. Da Fantasia de sentir ou ter aquela pessoa perto. Fala Também de uma Moça que tentava muito ter um filho e ela fazia terapia com um Psicólogo.

    ResponderExcluir
  13. Carolin e Beatriz PSi 2316 de junho de 2009 às 08:32

    1) Crispar: 1.Emcrespar, Franzir, 2. Contrair(1), 3. contrair-se espasmodicamente. Cris-pa-ção. (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pg: 277, 2006, Mini Aurélio O Dicionário da Língua Portuguesa.)

    2) Obsessão: Preocupação intelectual ou afetiva que avassalada a consciência. (Norbert Sillamy, pg: 167, 1998, Dicionário de Psicologia.)

    3) Alucinação: A alucinação no sentido médico do termo é um fenômeno patológico, definido como percepção sem objeto, ou mais precisamente uma percepçaõ sem objeto a ser percebido. (Roland Doran e rançoise Parol, pg: 49, 1991, Dicionário de Psicologia.)

    4) Luto: Estado psíquico resultante da perda de alguém muito querido, que pode provocar dor e angustia, num quadro geral de reação depressiva que para ser superado necessita daquilo que Freud concebeu como trabalho de luto. (David E. Zimerman, pg: 253, 2001, Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise.)

    ResponderExcluir
  14. Carolin e Beatriz PSI 2316 de junho de 2009 às 08:33

    5) Abolira, Abolir: Pôr fora de uso (costumes, intuições, leis); extinguir, revogar, anular, suprimir: Vários paises aboliram a pena de morte – Conjug 84 e 76. (Academia Brasileira de Letras, pg: 87, 2008, Dicionário Escolar da Língua Portuguesa.)

    6) Pulsões: Força biológica inconsciente que agindo de forma permanente, suscita uma determinada conduta. (Nobert Sillamy, pg: 194, 1998, Dicionário de Psicologia.)

    7) Masoquismo: Termo empregado pelo primeira vez pelo sexólogo Kraft-Ebbing com o significado de pervensão sexual. (David E. Zimerman, pg: 261, 2001, Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise.)

    8) Prantear: Verte pranto (por); chorar (pranteado). (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pg: 647, 2006, Mini Aurélio O Dicionário da Língua Portuguesa.)

    9) Atroz: 1. Feroz, desumano, cruel: crime atroz. 2. Terrível, tormentoso: duvida atroz. 3. Espantoso, assombroso: fome atroz. (Academia Brasileira de Letras, pg: 178, 2008, Dicionário Escolar da Língua Portuguesa.)

    ResponderExcluir
  15. Carolin e Beatriz PSI 2316 de junho de 2009 às 08:33

    10) Veemência: 1. Arrebatado, impetuoso. 2. Energético, forte. 3. Entusiástico. 4. Intenso, forte. Veemência. (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pg: 809, 2006, Mini Aurélio; O Dicionário da Língua Portuguesa.)

    11) Dor: Estabeleceu-se um consenso no reconhecimento de que dor, no homem, é um fenômeno neuropsicológico complexo, de aspecto pluridimensional ( sensorial, afetivo, cognitivo e comportamental) e suscetível de ser modulado por numerosos fatores, cuja origem se situa tanto no nível do individuo ( fatores neurofisiológicos e psicológicos ) como no do seu ambiente ( fatores sociais ). Dor membro fantasma. (Roland Doran e Françoise Parot, pg: 256, 1991, Dicionário de Psicologia.)

    12) Emoção: Estado particular de um organismo, que ocorre em condições bem definidas ( uma situação chamada emocional ), acompanhado de experiência subjetiva e de manifestações somáticas e viscerais. As emoções podem ser estudadas sob diferentes aspectos. (Roland Doran e Françoise Parot, pg: 275,1991, Dicionário de Psicologia.)

    13) Sadomasoquismo: intricação das pulsões agressivos dirigidas contra outrem ( sadismo ) ou contra si mesmo ( masoquismo ) que, segundo os psicanalíticas, sempre coexistem em uma mesma pessoa. (Noebert Sillamy, pg: 210, 1998, Dicionário de Psicologia.)

    14) Consciência: A consciência, que organiza os dados de nossos sentidos e nossa memória, que nos situa no espaço e no tempo, não existe como função particular, organizada e com uma “sede” no cérebro. Ela não tem interioridade nem exterioridade, está relacionada ao mundo percebido. (Noebert Sillamy, pg: 60, 1998, Dicionário de Psicologia.)

    ResponderExcluir
  16. Carolin e Beatriz PSI 2316 de junho de 2009 às 08:34

    15) Amor: Sentimento de apego de uma pessoa por outra, com freqüência profunda, até mesmo violento, mas cuja análise demonstra que pode ser marcado pela ambivalência e, sobretudo, que não exclui o nercisismo. (Roland Chemama, pg. 12, 1995, Dicionário de Psicanálise.)

    16) Medular: Percorrer as medulas. 1) Relativo ou pertencente a medula. 2) Essencial, fundamental, principal. (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pg: 1307, 1999, Novo Aurélio séc XXI.)

    17) Enlutada: Corbrir-se de luto. 2) Causar ou sofrer grande mágoa. (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pg: 351, 2006, Mini Aurélio; O Dicionário da Língua Portuguesa.)

    18) Desejo: A palavra desejo forma-se a partir dos étimos latinos de, privação mais sidus, estrela, o que alude a impossibilidade de alcançar e possuir uma estrela fundamento, ou seja, a vontade do sujeito de obter algo que lhe está faltando, mas que está muito longe. (David E. Zimerman, pg: 102, 2001, Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise.)

    ResponderExcluir
  17. Carolin e Beatriz PSI 2316 de junho de 2009 às 08:34

    19) Metapsicologia: Termo empregado pela primeira vez por Freud em carta a Fliess, provavelmente inspirado na expressão metafísica, bastante corrente na época, para referir a todos os fenômenos físicos incapazes de serem comprovadas cientificamente. (David E. Zimerman, pg: 267 e 268, 2001, Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise.)

    20) Recalque: está ligado a um processo pelo qual o sujeito procura repelir ou manter oculto no inconsciente as representações de pensamentos, imagens, fantasias e recordações que estejam ligadas a algum desejo pulsional proibido de surgir no consciente. (David E. Zimerman, pg: 355, 2001, Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise.)

    21) Afeto: aspecto não-analisável e elementar da afetividade, diferente da emoção, que é sua tradução neurovegetativa e de sentimentos mais elaborados. (Noebert Sillamy, pg: 13, 1998, Dicionário de Psicologia.)

    22) Psicogênico: designa as diversas dores corporais sem acusa orgânica detectável e as quais se atribui, por falta de melhor explicação, uma origem psíquica. ( A Dor de Amar, pg: 24, 2007, I.D. Nasio.)

    23) Prazer-Desprazer: Originalmente, a principio do prazer era denominado por Freud principio do prazer-desprazer, por significar que o incipiciente aparelho psíquico tendia a livrar-se descarregando a todo e qualquer estimulo que visse a provocar desprazer, visando a reduzir ao mínimo a tensão energética (este aspecto alude ao principio da Constancia). (David E. Zimerman, pg: 328, 2001, Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise.)

    24) Comoção: 1) emoção. 2) revolta, motim. 3) Méd Concussão. (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pg: 248, 2006, Mini Aurélio; O Dicionário da Língua Portuguesa.)

    ResponderExcluir
  18. Carolin e Beatriz PSI 2316 de junho de 2009 às 08:35

    25) Tensão: S. Freud considerava o sentimento de tensão o modo interno de percepção da elevação do nível global das excitações no aparelho psíquico. (Roland Doran e Françoise Parot, pg: 745,1991, Dicionário de Psicologia.)

    26) Inibição: Diminuição de uma função. Uma excitação intensa provoca freqüentemente uma inibição. (Noebert Sillamy, pg: 129, 1998, Dicionário de Psicologia.)

    27) Langor: languidez. (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pg: 507, 2006, Mini Aurélio; O Dicionário da Língua Portuguesa.)

    28) Clivagem: refere-se tanto ao ego, como aos objetos. Em relação a clivagem do ego é importante referir que, conforme for sua extensão e modo de utilização. (David E. Zimerman, pg: 69, 2001, Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise.)

    ResponderExcluir
  19. Carolin e Beatriz PSI 2316 de junho de 2009 às 08:36

    29) Fantasia: o termo fantasia, de modo genérico, significa imaginação. (David E. Zimerman, pg: 141, 2001, Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise.)

    30) Fantasma Membro: ilusão de ainda possuir um membro amputado. (Noebert Sillamy, pg: 103, 1998, Dicionário de Psicologia.)

    31) Miríade: quantidade equivalente a dez mil. 2) grande quantidade indeterminada; grande numero. Ex: Miríade de estrelas iluminava a noite tropical. (Academia Brasileira de Letras, pg: 863, 2008, Dicionário Escolar da Língua Portuguesa.)

    ResponderExcluir
  20. Carolin e Beatriz PSI 2316 de junho de 2009 às 08:36

    Este é um Livro muito bom , que contem muitas informações, que serão bem utilizadas. Nós gostaríamos muito que vocês pudessem ler este livro por que é um livro que tem uma boa interpretação procurando nos explicar aquilo que nos causa dor (o seu mecanismo). E quem sabe vocês achem mais palavras diferentes, e procurem o significado delas. Muito obrigada, e uma boa leitura.

    ResponderExcluir
  21. Carolin e Beatriz PSI 2316 de junho de 2009 às 08:36

    Referencias Bibliográficas:

    Aurélio Buarque de Holanda Ferreira; Mini Aurélio 6ª impressão, Curitiba, Janeiro de 2006.

    Dicionário Escolar da Língua Portuguesa / Academia Brasileira de Letras, 2 ed. São Paulo: Compania Editora Nacional, 2008.

    Zimerman, David Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise / David Zimerman – Porto Alegre: ARTEMD editora, 2001.

    Titulo original: Dictionnaire de Psychologie, de Roland Doran e Françoise Parot; tradução Odilon Soares Leme, 1991.

    Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda, Novo Aurélio séc. XXI: O Dicionarioa da Língua Portuguesa / Aurélio Buarque de Holanda Ferreira – 3 ed totalmente revista e ampliada – Rio de Janeiro. Morea Fronteira, 1999.

    Sillamy, Noebert; Dicionário de Psicologia Larousse / ARTMED / Noebert Sillamy; Trad. Francisco Franke Sttineri – Porto Alegre, 1998.

    Chemama, Roland / Dicionário de Psicanálise / Roland Chemama. Trad. Francisco Franke Settineri – Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1995.

    ResponderExcluir
  22. Neli e Daiana - PSI 2317 de junho de 2009 às 14:15

    FACULDADE METROPOLITANA DE BLUMENAU
    CURSO DE PSICOLOGIA - PSI 23
    ACADÊMICAS: Neli M. D. Luciano
    Daiana Reinhold

    Convidamos a todos os interessados no tema “adolescência”, a lerem o livro ADOLESCÊNCIA NORMAL – UM ENFOQUE PSICANALÍTICO, de Arminda Aberastury e Mauricio Knobel, pois trata-se da psicodinâmica da adolescência, um assunto muito discutido atualmente. Entrar no mundo dos adultos, muitas vezes desejado e temido, significa para o jovem adolescente a perda definitiva de sua condição de criança. Assim as características propostas pelos autores, sobre a síndrome normal da adolescência, supõem antecipadamente uma fragilidade entre a realidade e a patologia, comum nesta fase do desenvolvimento humano.
    Todo ser humano passa pela adolescência, fase onde acontecem grandes mudanças, desequilíbrios e instabilidades exageradas, as quais segundo Aberastury e Knobel são extremamente necessárias para estabelecer a identidade do indivíduo. A adolescência é um período de contradições, confusões e ambivalências, caracterizado também por atritos com o meio familiar e social, portanto o jovem oscila entre uma dependência e uma independência extrema e só a maturidade lhe permitirá mais tarde, aceitar ser independente dentro de um limite de necessária dependência, demonstrando assim a fragilidade dos limites entre a realidade e a patologia, comum nessa fase do desenvolvimento. Contudo, o adolescente não só vai enfrentar o mundo dos adultos para o qual não está totalmente preparado, mas, também desprender-se de seu mundo infantil no qual tinha uma vida cômoda e despreocupada. É um momento angustiante na vida do individuo, pois constitui uma etapa decisiva de um processo de desprendimento onde já começou com o nascimento. Essas transformações que se apresentam são cruciais, identificando a adolescência como um período “crítico”, momento de definições de identidade – sexual, profissional, de valores, e sujeito a uma instabilidade psíquica, que muitas vezes são tratadas como patológicas, ou até mesmo, como sendo um quadro típico de adolescência. Deste modo, os autores relatam detalhadamente estes lutos a serem enfrentados e, que podem ser extremamente úteis para ajudar os pais e jovens a entenderem e melhor manejarem os inevitáveis conflitos, bem como canalizá-los para um desfecho produtivo tanto para o adolescente quanto para sua comunidade.

    ResponderExcluir
  23. Assim, através deste blog, pretendemos ajudá-lo a um melhor entendimento do conteúdo apresentado no livro, selecionando algumas palavras, termos e expressões de difícil entendimento, com seu significado.

    GLOSSÁRIO

    Acting out: termo usado em psicanálise para designar as ações que apresentam, quase sempre, um caráter impulsivo, relativamente em ruptura com os sistemas de motivação habituais do sujeito, relativamente isolável no decurso das suas atividades, e que toma muitas vezes uma forma auto ou hetero-agressiva. Para o psicanalista, o aparecimento do acting out é a marca da emergência do recalcado. Quando aparece no decorrer de uma análise (durante a sessão ou fora dela), o acting out tem de ser compreendido na sua conexão com a transferência, e freqüentemente como uma tentativa para ignorá-la radicalmente. (LAPLANCHE, 2008, p. 6)

    Adultomorfismo: abstrair a adolescência do continuum que é o processo evolutivo e estudá-la apenas como uma etapa preparatória para a maturidade, que é preciso superar, já que induz a prejuízos de investigação, dos quais depois resulta difícil escapar. (ABERASTURY, 1981)

    Ambivalência: presença simultânea, na relação com um mesmo objeto, de tendências, de atitudes e de sentimentos opostos, fundamentalmente o amor e o ódio. (LAPLANCHE, 2008, p. 17)

    Anômala: irregular; anormal; defeituoso. (BUENO, 2000, p.66)

    Apatia: insensibilidade; indiferença; indolência; falta de energia. (BUENO, 2000, p. 73)

    Ateísmo Anárquico: falta de crença em Deus, confuso, desordenado. (BUENO, 2000, p. 97)

    Auto-erotismo: a) em sentido amplo, característica de um comportamento sexual em que o sujeito obtém a satisfação recorrendo unicamente ao seu próprio corpo, sem objeto exterior: neste sentido, a masturbação é considerada como comportamento auto-erótico.
    b) de um modo mais específico, característica de um comportamento sexual infantil precoce pela qual uma pulsão parcial, ligada ao funcionamento de um órgão ou à excitação de uma zona erógena, encontra a sua satisfação local, isto é: sem recorrer a um objeto exterior; sem referência a uma imagem do corpo unificada, a um primeiro esboço do ego, tal como ele caracteriza o narcisismo. (LAPLANCHE, 2008, p.47)

    ResponderExcluir
  24. Despersonalização: estado do ego em que ele perdeu o senso de ser uma pessoa substancial é ocasionado pela identificação projetiva excessiva, na qual em fantasia, o self foi exatamente localizado em outros objetos. (KLEINIANO, 1992, p. 298)

    Desprendimento: abnegação; generosidade; altruísmo. (BUENO, 2000, p. 250)

    Cavilar: fraudar; zombar com sofismas. Sofisma = argumento falso ou raciocínio defeituoso intencionalmente feito para induzir em erro. (BUENO, 2000, p. 156)

    Cenestesia: Conjunto das sensações internas do homem - térmicas, viscerais, circulatórias etc. (DP, 2009)

    Complexo de Édipo: conjunto organizado de desejos amorosos e hostis que a criança sente em relação aos pais. Sob a sua forma dita positiva, o complexo apresenta-se como na história de Édipo-Rei: desejo da morte do rival que é a personagem do mesmo sexo e desejo sexual pela personagem do sexo oposto. Sob a sua forma negativa, apresenta-se de modo inverso: amor pelo progenitor do mesmo sexo e ódio ciumento ao progenitor do sexo oposto. Na realidade, essas duas formas encontram-se em graus diversos na chamada forma completa do complexo de Édipo. Segundo Freud, o apogeu do complexo de Édipo é vivido entre os três e os cinco anos, durante a fase fálica; o seu declínio marca a entrada no período da latência. É revivido na puberdade e é superado com maior ou menor êxito num tipo especial de escolha de objeto. O complexo de Édipo desempenha papel fundamental na estruturação da personalidade e na orientação do desejo humano. (LAPLANCHE, 2008, p. 77)

    Conceito de normalidade: não é fácil de estabelecer já que em geral varia em relação como o meio sócio-econômico, político e cultural. Portanto, resulta geralmente de uma abstração com validade operacional para o investigador que, situado num meio determinado, rege-se pelas normas sociais vigentes em forma implícita ou explicita. (ABERASTURY, 1981)

    Concomitâncias: que acompanham; que se manifestam simultaneamente com outro. (ABL, 2008, p. 336)

    Continuum: Variável contínua (DORON; PAROT, 2002, p. 188)

    Contrafóbico: Adjetivo que caracteriza um objeto, uma presença ou uma ação que permitem evitar o aparecimento de angústia suscitada por uma fobia. (DORON; PAROT, 2002, p. 189)

    Crises de susceptibilidade: manifestação súbita de uma ruptura do equilíbrio, como o nascimento, o desmame, o ingresso na escola, a adolescência e a menopausa. Tendência para contrair enfermidades. (ABERASTURY, 1981)

    Culminação: Passagem de um astro no seu ponto mais elevado acima do horizonte. Momento dessa passagem. (DP, 2009)

    ResponderExcluir
  25. Demência: é primitivamente um distúrbio adquirido que afeta o raciocínio. (DORON; PAROT, 2002, p. 217)

    Ego ou eu: instancia que Freud, na sua segunda teoria do aparelho psíquico, distingue do id e do superego. (LAPLANCHE, 2008, p. 124)

    Egossintônicos (conforme ao ego): termo que qualifica pulsões, representações aceitáveis pelo ego, isto é, compatíveis com a sua integridade e as suas exigências. (LAPLANCHE, 2008, p. 143)

    Eludir: evitar com destreza, subtrair-se a. (DP, 2009)

    Elocubrações das fantasias conscientes: o adolescente recorre ao pensamento para compensar as perdas que ocorrem dentro de si mesmo e que não pode evitar. (ABERASTURY, 1981)

    Esquizóide: Diz-se da constituição mental que predispõe à esquizofrenia sem que tal evolução seja inelutável. Diz-se de uma personalidade neurótica que apresenta divisões muito angustiantes. (DP, 2009)

    Esquizoparanoide, posição: posição depressiva. (ROUDINESCO, 1997, p. 193)

    Estereótipos: Em psicologia social, crença ou representação rígida e simplificadora, geralmente partilhada por um grupo mais ou menos vasto. [...] geralmente depende do preconceito, é caricatural e unificador; os traços atribuídos são isolados de um complexo de traços, ignorando-se as diferenças e as nuanças. (DORON; PAROT, 2008, p. 311)

    Fantasia-ânsia: Roteiro imaginário em que o sujeito está presente e que representa de modo mais ou menos deformado pelos processos defensivos, a realização de um desejo e, em ultima analise, de um desejo inconsciente. (LAPLANCHE, 2008, p.169)

    Fóbico: diz-se de um objeto, de uma situação, de uma relação ou de uma representação capazes de gerar fobia. (DORON; PAROT, 2008, p. 350)

    Fracasso de personificação: produto da necessidade de deixar rapidamente os atributos infantis e assumir uma quantidade de obrigações e responsabilidade para as quais ainda não está preparado, recorre ao grupo com um reforço para a sua identidade. (ABERASTURY, 1981)

    ResponderExcluir
  26. Id ou isso: uma das três instancia diferenciadas por Freud na sua segunda teoria do aparelho psíquico. O id constitui o pólo pulsional da personalidade. Os seus conteúdos, expressão psíquica das pulsões, são inconscientes, por um lado hereditários e inatos e, por outro, recalcados e adquiridos. (LAPLANCHE, 2008, p. 219)

    Inexorável: que não se abala com súplicas ou pedidos. (HOUAISS, 2009, p. 420)

    Intrínseco: que faz parte da essência de algo. (HOUAISS, 2009, p. 432)

    Irrupção: invasão súbita. (DP, 2009)

    Lucubrar: meditação profunda; trabalho intelectual acurado e muito meditado; elucubração. (ABL, 2008, p. 798)

    Luto patológico: posição depressiva; perda. (KLEINIANO, 1992, p. 170)

    Maníaco: Relativo à mania: delírio maníaco. (DP, 2009)

    Misticismo: Doutrina filosófica e religiosa, segundo a qual a perfeição consiste numa espécie de contemplação, que vai até o êxtase e une o homem à divindade. / Intensa devoção religiosa. (DP, 2009)

    Mister: Emprego, ocupação; ofício serviço, trabalho: mister de padeiro. Urgência. O que é forçoso, necessário. (DP, 2009)


    Morfologia: estudo da forma e da estrutura dos organismos vivos. Estudo da forma e posição dos diferentes órgãos do corpo e das relações que eles guardam entre si. (ABL, 2008, p. 879)

    ResponderExcluir
  27. Narcisista/narcisismo: por referencia ao mito de Narciso, é o amor pela imagem de si mesmo. (LAPLANCHE, 2008, p. 287)

    Niilista: relativo ao niilismo, posição político-ideológica de negação total da ordem social e dos valores por ela estabelecidos, considerados entraves ao progresso da sociedade. Redução a nada; descrença completa; aniquilamento. (ABL, 2008, p.. 903)

    Onipotência: que pode tudo, que é todo poderoso. (HOUAISS, 2009, p.540)

    Obstaculizar: que impede ou atrapalha o movimento de algo ou de alguém. (HOUAISS, 2009, p. 534)

    Perniciosas: que pode fazer mal ou prejudicar; nocivo. (ABL, 2008, p. 978)

    Persecutoriamente/persecutórias: relativo à perseguição. Em que a pessoa se imagina objeto de perseguições. (ABL, 2008, p. 979)

    Personificação: considerar como pessoa, atribuir a ser inanimado ou a idéia abstrata a figura, os sentimentos, a linguagem de uma pessoa. Encarnar algo de maneira perfeita; ser o modelo de: Nero personifica a crueldade, Harpagão personifica a avareza. (DP, 2009)

    Postergações: transferir para depois; adiar. Deixar de lado; deixar em segundo plano. (ABL, 2008, p.1011)

    Promiscuidade: convivência chocante de pessoas de sexo diferente e de condições sociais diversas; mistura confusa e desordenada de seres no mesmo ambiente; heterogeneidade. (DP, 2009)

    ResponderExcluir
  28. Sadomasoquista – sadismo, masoquismo: Expressão que não apenas enfatiza o que pode haver de simétrico e de complementar nas perversões sádica e masoquista, como também designa um par de opostos fundamental, quer na evolução, quer nas manifestações da vida pulsional. Nesta perspectiva, o termo sadomasoquismo, usado em sexologia para designar formas combinadas destas duas perversões, foi retomado em psicanálise, particularmente na França por Daniel Lagache, para realçar a inter-relação destas duas posições, quer no conflito intersubjetivo (dominação-submissão), quer na estruturação da pessoa (autopunição). (LAPLANCHE, 2008, p. 465-466)

    Sincrética: relativo a sincretismo. Sistema filosófico ou religioso que tende a fundir numa só várias doutrinas diferentes; ecletismo. Amálgama de concepções heterogêneas. Psicologia Percepção global e confusa que, segundo certos psicólogos, seriam a primeira percepção da criança, e da qual emergiriam em seguida objetos distintamente percebidos. (DP, 2009)

    Síndrome normal da adolescência: os desequilíbrios e as instabilidades que o adolescente enfrenta nesta fase são considerados normais. Para a autora quando não acontecem estes comportamentos na fase da adolescência, isto sim é considerado anormal. (ABERASTURY, 1981)

    Sublimação: processo postulado por Freud para explicar atividades humanas sem qualquer relação aparente com a sexualidade, mas que encontrariam o seu elemento propulsor na força da pulsão sexual. Freud descreveu como atividades de sublimação principalmente a atividade artística e a investigação intelectual.
    Diz-se que a pulsão é sublimada na medida em que é derivada para um novo objetivo não sexual e em que visa objetivos socialmente valorizados. (LAPLANCHE, 2008, p. 494-495)

    Superego ou supereu: uma das instancias da personalidade tal como Freud a descreveu no quadro da sua segunda teoria do aparelho psíquico: o seu papel é assimilável ao de um juiz ou de um censor relativamente ao ego. (LAPLANCHE, 2008, p. 497)

    Voyeurismo: conduta perversa, caracterizada pela busca do prazer sexual, obtido de maneira exclusiva pelo fato de olhar ou de espiar pessoas nuas, geralmente sem o seu conhecimento, enquanto se despem ou se entregam a atividades fisiológicas - coito, micção e defecação. (DORON; PAROT, 2008, p. 787)

    ResponderExcluir
  29. REFERÊNCIAS

    ABERASTURY, Arminda; KNOBEL, Mauricio. Adolescência Normal – Um enfoque psicanalítico. São Paulo: Artmed, 1981.

    ABL - Academia Brasileira de Letras - Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. 2ª edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

    BUENO, Francisco da Silveira. Silveira Bueno - Minidicionário da Língua Portuguesa. Edição revista e atualizada. São Paulo: FTD, 2000.

    DORON, Roland; PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª edição. São Paulo: Editora Ática, 2002.

    DP – Dicionário de Português – Dicionário da Língua Portuguesa. http://www.dicionariodeportugues.com/ . Acesso em 06.06.2009

    HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Houaiss - Minidicionário da Língua Portuguesa. 3ª edição. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

    KLEIN, Melanie. Dicionário do Pensamento Kleiniano. 3ª edição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992

    LAPLANCHE, Jean. Vocabulário da Psicanálise – Laplanche e Pontalis. 4ª edição. 3ª tiragem. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

    ROUDINESCO, Elisabeth; PLON, Michel. Dicionário de Psicanálise. 1ª edição. Nacional: Jorge Zahar, 1998.

    ResponderExcluir
  30. Alunas: Daiane Castanha e
    Liliane Cristina Fidencio Pimentel
    PSI 23


    INTRODUÇÃO

    Prática educativa feita sobre o livro: A Dor de Amar de J. D. Nasio. O livro fala sobre a dor de amar seja essa dor causada por uma perda, um abandono, humilhação, etc. Ele mostra sobre a origem da dor; vimos que se a dor é psíquica ou física, pouco importa, a dor é um fenômeno misto que surge no limite entre o corpo e a psique. Nasio vê a Dor de Amar como um afeto que resulta da ruptura brutal do laço que nos liga ao ser ou a coisa amada.
    Fizemos a baixo a seleção de algumas palavras que tem outros significados além dos imaginados pelo senso comum e para compreender melhor tanto esses significados quanto as idéias de Nasio ou o que a Psicanálise e a Psicologia tem a nos dizer convidamos a você - leitor, estudante, você que tenha interesse, a fazer uma leitura sobre essa obra de J. D. Nasio a fim de aumentar sua percepção sobre a Dor, sobre o Amor e todas as outras sensações que podemos descobrir lendo A Dor de Amar.

    ResponderExcluir
  31. Abandono: Ato de deixar um ser, de não mais cuidá-lo, de lhe voltar às costas. Qualquer situação que rompa vínculos afetivos pode ser vivida como abandono. O sujeito pode reagir pelo abatimento ou agressividade.(Sillamy, 1998, pg.7)

    Análise: Determinação dos constituintes de qualquer processo mental ou experiência vivencial complexa ou simples. (Calderelli, 1972, pg. 42)


    Dor: Sensação penosa, de origem física ou psíquica, que provoca uma reação do organismo, em geral uma conduta de evitação. A dor é um sinal, um meio de defesa do organismo, que tem como função fazer cessar a excitação perigosa. È preventiva, pois permite diferenciar o que é nocivo do que não é, e educativa.(Sillamy, 1998, pg.82)

    EU: Parte da personalidade total do individuo, constituindo-se no centro do campo conscencial do mesmo. O EU possui uma estrutura com características próprias e esta sujeito a desenvolvimento e modificações. (Calderelli, 1972, pg. 279)

    Incesto: Intercâmbio sexual entre dois indivíduos estreitamente aparentados e de sexos opostos, na medida em que essas relações sejam objeto de uma proibição social. Os laços de parentesco que determinam o incesto variam de uma comunidade social para outra. (Calderelli, 1972, pg. 384)

    Inconsciente: Na Psicanálise é um sentido estritamente Freudiano. Processos dinâmicos que não chegam até a consciência, apesar de sua eficácia e intensidade, e aos quais nenhum esforço da vontade nem nenhum ato da memória podem trazer á experiência consciente. Esses processos somente poderão tornar-se conscientes quando forem rompidas as resistências, o que ocorre nos sonhos, no transcurso de estados psicóticos ou através de um tratamento psicanalítico. (Calderelli, 1972, pg. 385)

    ResponderExcluir
  32. Metapsicologia: Todo processo mental que seja considerado simultaneamente sob três aspectos, os quais são: dinâmico, estrutural, econômico. (Calderelli, 1972, pg. 464)

    Prazer: Qualificativo de sensação cuja correlação motora é o movimento na direção do estímulo ou a tendência para mentê-lo. (Calderelli, 1972, pg. 569)

    Psicanálise: Sistema psicológico e método para o tratamento dos transtornos mentais e nervosos, desenvolvido por Sigmund Freud. A Psicanálise se caracteriza pelo enfoque dinâmico de todos os aspectos da vida mental, sejam estes conscientes ou inconscientes, com especial atenção aos fenômenos inconscientes. O método terapêutico empregado pela Psicanálise se constitui numa técnica elaborada de investigação, com um tratamento baseado no emprego da associação livre contínua, e na interpretação das resistências e da transferência. (Calderelli, 1972, pg. 587)

    Psíquico: Concernente a psique. Individuo que possui faculdades mentais extraordinárias ou misteriosas. (Calderelli, 1972, pg. 602)

    Psiquismo: Conjunto das características psicológicas de um individuo. (Calderelli, 1972, pg. 603)

    Pulsão: Erupção instintiva energética e motora, que induz o organismo a um determinado fim, fazendo realizar ou reprimir certos atos. (Calderelli, 1972, pg. 604)

    Recalque: Rejeição de conteúdos psíquicos indesejáveis pelo consciente. Estes conteúdos são forçados a permanecer na esfera subconsciente da psique, mas, apesar de permanecer inconscientes, influenciam constantemente o comportamento do individuo. (Calderelli, 1972, pg. 623)

    Simulacro: Cópia ou representação imperfeita, grosseira, falsificadora. (Ferreira, 2005, pg. 740).

    Sintoma: Fenômeno perceptível que revela um processo oculto. Considerado em termos de conflito, pode-se conceber o sintoma como a reação do organismo a um agente patogênico. (Sillamy, 1998, pg.218)

    Suprimir: Impedir que apareça. Eliminar. Fazer desaparecer, extinguir, anular. (Ferreira, 2005, pg. 758)

    ResponderExcluir
  33. Referências:
    Calderelli, Paulo. Dicionário Enciclopédico de Psicologia Geral. Formar, 1972.
    Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio. O Dicionário da Língua Portuguesa. Positivo, 2005.
    SILLAMY, Norbert. Dicionário de Psicologia Larousse. Porto Alegre. Artmed, 1998

    ResponderExcluir
  34. Referências:
    Referências:
    Nasio, J. D. A dor de amar. Jorge Zahar, 2007.
    Calderelli, Paulo. Dicionário Enciclopédico de Psicologia Geral. Formar, 1972.
    Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio. O Dicionário da Língua Portuguesa. Positivo, 2005.
    SILLAMY, Norbert. Dicionário de Psicologia Larousse. Porto Alegre. Artmed, 1998

    ResponderExcluir
  35. Caroline Braganholo e Lenita Stuart18 de junho de 2009 às 06:44

    ‘A Dor de Amar’ livro muito interessante escrito por um excelente escritor J. D Nasio.
    No ínicio o autor descreve a dor da perda contando a história de uma mulher que fazia tratamento terapêutico e que estava tentando engravidar, alcança seu objetivo, mais seu bebê acaba falecendo devido a uma complicação. Nasio fala que não tem diferença da dor física e da dor psíquica, porém a dor psíquica é um sentimento obscuro que temos que desvendá-la para poder assim suavizar um pouco da dor.

    ResponderExcluir
  36. Caroline Braganholo e Lenita Stuart18 de junho de 2009 às 06:44

    Caros colegas do curso de Psicologia e psicólogos já formados sejam bem vindos a este blog.
    Lendo o livro “A Dor de Amar” escrito por Násio, selecionamos algumas palavras mais usadas em nossa área. Palavras que para algumas pessoas seriam incompreensíveis ou teriam um sentido diferente, porém para profissionais do ramo são palavras usadas no seu cotidiano.
    Saibamos mais sobre essas palavras.

    ResponderExcluir
  37. Caroline Braganholo e Lenita Stuart18 de junho de 2009 às 06:45

    1)Cinestesia: Sentido pelo qual se percebe os movimentos musculares, a peso e posição dos membros.

    2)Conflito: Funcionamento simultâneo de impulsos opostos ou contraditórios. O estado em que a pessoa se encontra quanto ao impulso. Tendências ou sentimentos antagônicos foram desencadeados e é necessário fazer uma opção sem a qual o conflito só se resolvera e redundara em frustração. Editora Pensamento Cultrix Ltda - São Paulo, Dicionário Técnico de Psicologia, p. 07.

    3)Contra-Investimento: Processo econômico postulado por Freud como suporte de numerosas atividades defensivas do ego. Consiste no investimento pelo ego de representações, sistemas de representações, atitudes, etc., suscetíveis de criarem obstáculos para o acesso à motilidades das representações e desejos inconscientes.
    O termo pode igualmente designar o resultado mais ou menos permanente desse processo. Laplanche e Pontalis, p. 100; 2008.

    ResponderExcluir
  38. Caroline Braganholo e Lenita Stuar18 de junho de 2009 às 06:47

    4)Descarga: Qualquer atividade ou qualquer objeto que a pessoa considera meio de satisfação ou de gratificação. O sentimento satisfará ou ativara uma necessidade ou carência. Editora Pensamento Cultrix Ltda - São Paulo, Dicionário Técnico de Psicologia, p. 74.

    5)Esquizofrenia: Tema que englobam várias formas clínicas de psicopatias e distúrbios mentais próximo a ela. A esquizofrenia caracteriza-se por acentuada perda de contato com a realidade (dissociação), grave divisão ou fragmentação da personalidade. Dicionário Aurélio, p. 824.

    6)Exangue: Sem sangue; “Raia-lhe a farda sangue, / De braços estendidos/Alvo louro exangue, / Fita com olhar langue,/E cego o céu perdido, (Poesia de Fernando Pessoa). Dicionário Aurélio, p.856.

    ResponderExcluir
  39. Caroline Braganholo e Lenita Stuart18 de junho de 2009 às 06:48

    7)Erógeno: O que se relaciona com a produção de uma excitação sexual, este adjetivo é utilizado a maior parte das vezes na expressão zona erógena, mas também o encontramos em expressões como masoquismo erógeno, atividade erógena etc. Laplanche e Pontalis,p.150; 2008.

    8)Fantasia: Roteiro imaginário em que o sujeito esta presente e que representa, de modo mais ou menos deformado pelos processos defensíveis, a realidade de um desejo e, em ultima analise, de um desejo inconsciente.
    A fantasia apresenta-se sob diversas modalidades: fantasias ou sonhos diurnos; fantasias inconscientes como as que a análise revela, como estruturas subjacentes a um conteúdo manifesto; fantasia originaria. Laplanche e Pontalis, p.169; 2008.

    9)Forclusão: termo introduzido por Jacque Lacam. O mecanismo específico que estaria na origem do falo psicótico; consistiria numa rejeição primordial de um “significante” fundamentalmente (por exemplo: o falo enquanto significante do complexo de castração) para fora do universo simbólico do sujeito.
    A forclusão distinguir-se-ia do recalque em dois sentidos.
    1 Os significantes forcluidos não são integrados n inconsciente do sujeito
    2 Não retornam “ mas no seio do real, especialmente no fenômeno alucinatório. Laplanche e Pontalis,p.194 e 195; 2008.

    ResponderExcluir
  40. Caroline Braganholo e Lenita Stuart18 de junho de 2009 às 06:49

    10)Histeria: Classe de neuroses que apresentam quadros clínicos muito variados. As duas formas sintomáticas mais bem identificadas são a histeria de conversão, em que o conflito psíquico vem simbolizar-se sintomas corporais mais diversos, paroxísticos (ex: crise emocional com teatralidade) ou mais duradouras ( ex: anestesia, paralisia histéricas) e a histeria de angustia em que a histeria é fixada de modo mais ou menos estável neste ou naquele objeto exterior ( fobias). Laplanche e Pontalis, p.211, 2008.

    11)Inconsciente: É usado para exprimir o conjunto dos conteúdos não presentes no campo efetivo da consciência, em um sentido descritivo e não tópico, sem se fazer discriminação entre os conteúdos do pré-consciente e inconsciente.
    • No sentido “tópico” o inconsciente designa um dos sistemas definidos por Freud no quadro da sua primeira teoria do aparelho psíquico. É constituído por conteúdo recalcados aos quais foi recusado o acesso ao sistema pré - consciente, pela ação do recalque. Laplache e Pontalis,p. 236, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro. 1999 2 impressão.

    12)Inaudível: “Que não se pode ouvir; não audível;” “Duas pancadas quase inaudíveis na porta e o sua voz de comando entre”. Dicionário Aurélio, p.1091.

    13)Imaginário: Na acepção dada por Lacam, este termo (então usado a maior parte das vezes como substantivos) é um dos três registros essenciais o real, o simbólico e o imaginário do campo psicanalítico. Este registro é caracterizado pela preponderância da relação com a imagem dos semelhantes. Laplanche e Pontalis, p. 233; 2008.

    ResponderExcluir
  41. Caroline Braganholo e Lenita Stuart18 de junho de 2009 às 06:50

    14)Lacinante: Que lacena ou golpeia que se faz sentir por fisgada: Dor lacinante; muito doloroso; Pungente, afetivo; Soltou um grito lacinante e começou a soluçar. Dicionário Aurélio, p.1176.

    15)Metapsicologia: Termo usado por Freud para designar a Psicologia por ele fundada, considerada na sua dimensão mais teórica. A metapsicologia elabora um conjunto de modelos conceituais mais ou menos distantes da experiência, tais como a ficção de um aparelho psíquico devido em instâncias, a teoria das pulsões, o processo de recalque, etc.
    A metapsicologia leva em consideração três pontos de vista: dinâmico, tópico e econômico. Laplanche e Pontalis, p.284;2008.

    16)Principio do Prazer: um dos dois princípios que, segundo Freud, reage o funcionamento mental: a atividade psíquica no seu conjunto tem por objetivo evitar o desprazer e proporcionar o prazer. É um principio econômico na medida em que o desprazer esta ligado ao aumento das quantidades de excitação e o prazer a sua redução. Laplanche e Pontalis, p.364; 2008.

    ResponderExcluir
  42. Caroline Braganholo e Lenita Stuart18 de junho de 2009 às 06:51

    17)Psicopatologia: Ramo da patologia que estuda a descrição, a classificação mecanismo de evolução das psicopatias. Dicionário Aurélio, p.1661.

    18)Rechaçar: Fazer retroceder; opondo resistência, repelir, rebater: “O exercito rechaçou os invasores; “Os jagunços deram a última investida com artilharia que timbravam em arrebatar a tropa. As metralhadoras, porém disparadas a cavaleiros rechaçaram-no (Euclides da Cunha)”. Dicionário Aurélio, p.1768.

    19)Recalcamento: No sentido próprio operação pela qual o sujeito procura repelir ou manter no inconsciente representações ( pensamentos, imagens e recordações) ligadas a uma pulsão.
    O recalque produz-se nos casos em que a satisfação de uma pulsão suscetível de proporcionar prazer por si mesma ameaçaria provocar desprazer relativamente a outras exigências.
    O recalque num sentido mais vago. O termo “recalque” é tomado muitas vezes por Freud numa acepção que aproxima de defesa; por um lado, na medida em que a operação de recalque tomada no sentido a se encontrar ao menos como uma etapa em numerosos processos defensivos complexos ( a parte é então tomada pelo todo), e por outro lado, na medida em que o modelo teórico do recalque é utilizado por Freud como protótipo de outras operações defensivas. Laplanche e Pontalis, p.430; 2008.

    20)Trabalho do Luto: Processo intrapsiquico, consecutivo a perda de um objeto de afeição e pelo qual o sujeito consegue progressivamente desapegar-se dele. Laplanche e Pontalis,p. 509 e 510; 2008.

    21)Transferência: Designa em Psicanálise o processo pelo qual os desejos inconscientes se atualizam sobre determinados objetos no quadro da relação analítica. Trata-se aqui de um protótipo infantil vivida com um sentimento de atualidade acentuada.
    É a transferência no tratamento que os psicanalistas chamam a maior parte das vezes transferência, sem qualquer outro qualificativo.
    A transferência é classicamente reconhecida como o terreno em que se da a problemática de um tratamento psicanalítico, pois são a sua instalação, as suas modalidades, a sua interpretação e a sua redução que caracterizam este. Laplanche e Pontalis, p.514; 2008.

    ResponderExcluir
  43. Caroline Braganholo e Lenita Stuart18 de junho de 2009 às 06:58

    REFERENCIAS:

    Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. o Dicionario de Lingua Portuguesa. 2001
    Editora Pensamento-Cultrix Ltda. SAO PAULO. Dicionario Tecnico de Psicologia.
    LAPLANCHE, Jean. Vocabulário da Psicanálise – Laplanche e Pontalis. 4ª edição. São Paulo; Martins Fontes, 2008.
    Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro.1999, 2 impressao.

    ResponderExcluir
  44. Paul Schmidt e Andreia Hanauer18 de junho de 2009 às 17:01

    Livro: A Dor de Amar
    Autor: J.D Nasio

    * Resumo do livro

    Chegou a hora do parto de Clémence, deu à luz a uma criança maravilhosa. Naquele dia, ela me telefonou, radiante para, participar do nascimento de um menino. Também fiquei feliz e cumprimentei-a calorosamente. Três dias depois, tive a surpresa de receber um segundo telefonema. Com voz surda e abafada, quase inaudível, ela disse: Perdi meu bebê. Morreu hoje de manhã na clínica.

    Esta obra nos ajuda a desvendar os mistérios da dor de amar, seja ela causada pela perda, abandono, humilhação... Buscando entender o que nos causa a dor.

    GLOSSÁRIO:

    Lucidez: Qualidade ou estado de lúcido. Penetração e clareza de inteligência; perspicácia; acuidade. Funcionamento normal das faculdades mentais.
    Aurélio dicionário da língua portuguesa, 1999, pág. 1238.
    Enlutado: (Enlutar)Cobrir de luto.Causar grande magoa; consternar; toldar-se, escurecer-se. Aurélio dicionário da língua portuguesa, 1999, pág. 762.
    Súbito: Que ocorre ou surge sem previsto; repentino, inesperado, subitâneo.
    Transtorno: Ato ou efeito de transtornar. Contrariedade, decepção. Desarranjo, desordem. Ligeira perturbação de saúde. Aurélio dicionário da língua portuguesa, 1999, pág. 1990.
    Alucinação:Ato ou efeito de alucinar. Ilusão, fantasia, arrebatamento, desvairamento, desvairo. Percepção do ausente ou do inexistente, ou ainda, percepção alterada do objeto presente.
    Aurélio dicionário da língua portuguesa, 1999, pág. 109.
    Carência: Falta, ausência, privação. Necessidade,precisão.
    Aurélio dicionário da língua portuguesa, 1999, pág. 409.

    ResponderExcluir
  45. Paul Schmidt e Andreia Hanauer18 de junho de 2009 às 17:03

    Prazer: Afeto agradável que diz respeito á sensibilidade física e moral, e coloca o problema da sublimação.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 599.
    Inibição: Termo proveniente da Psicologia e que designa a redução, e até mesmo a supressão , de atividade de um sistema (órgão, conjunto funcional).
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário da Psicologia, 2001, pág. 2127.
    Angústia: Conjunto de manifestações de inquietude psíquica e de sensações corporais diversas.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 65.
    Pulsão:Pressão exercida pelo somático, que assim se impõe ao aparelho psíquico.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário da Psicologia, 2001, pág. 639.
    Tensão: Modo interno de percepção da elevação do nível global das excitações do aparelho psíquico. Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 745.
    Impulso: Comportamento súbito, busca o inesperado e irracional, muitas vezes perigoso, vivenciado pelo sujeito como uma necessidade imperiosa.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 416.
    Imaginário: É o domínio da imaginação criadora que compões representações sensíveis diferentes dos objetos reais ou das situações vividas: sonhos, mitos, obras plásticas.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 410.
    Perversão: Comportamento psícosexual em que as modalidades de obtenção de orgasmo exige, seja outros objetos sexuais que não o parceiro de sexo oposto, seja outras zonas ou funções, seja ainda a presença de estímulos ou de condições extrínsecas exclusivas ou prevalentes capazes de produzir o prazer sexual.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 588.
    Autopercepção: Os indivíduos conhecem suas atitudes e noções e outros estados internos, inferindo-os a partir dos seus próprios comportamentos. Na medida em que os indícios internos são fracos ou ambíguos, o indivíduo procede como o faria um observador externo.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 103.
    Sadomasoquismo: O conjunto de sistema “deboche” sexual apresentado para designar uma forma de perversão sexual baseado no domínio vidente exercido sobre o parceiro.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 689.

    ResponderExcluir
  46. Paul Schmidt e Andreia Hanauer18 de junho de 2009 às 17:05

    Amor: O amor é um sentimento infeliz se não é recíproco, e que se partilhado e satisfeito e na maioria das suas expectativas, produz felicidade.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 54
    Sentimento: O sentimento pode dizer respeito a objetos internos (o eu) ou externos (a natureza) da, um paradoxo a experiência do sujeito, por mais íntima que seja liga a fontes pessoais e a situações estranhas, ambas pouco conhecidas.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 669
    Dor: Sensação que decorre da estimulação dos receptores da nociceptividade. Numerosas controvérsias atravessaram a história da pesquisa sobre a dor, tanto nos domínios da filosofia, como mais especificamente na medicina, e algumas nem sempre são claras.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 256.
    Sintoma: Este termo que originalmente pertence ao vocabulário médico, implica uma relação entre algo que se mostra (signo), é aquilo que ele remete em medicina por exemplo o distúrbio orgânico não visível. Em medicina o sintoma é uma anomalia que se manifesta e é descrita com referência a um normal do qual ela é ausência, a distorção ou inesperado.
    Roland Daron e Françoise Parot, Dicionário de Psicologia, 2001, pág. 712.
    Transferência: Termo progressivamente introduzido por Freud, para designar um processo constitutivo do tratamento psicnalítico.
    Elizabeth Roudinesco e Michel Plon, Dicionário de Psicanálise, 1998, pág. 766.
    Desejo: Termo empregado em filosofia, psicanálise e psicologia, para designar ao mesmo tempo, a propensão, o anseio, a necessidade, a cobiça.
    Elizabeth Roudinesco e Michel Plon, Dicionário de Psicanálise, 1998, pág. 146.
    Depressão: Melancolia, posição deprimida, esquizo-paranóide.
    Elizabeth Roudinesco e Michel Plon, Dicionário de Psicanálise, 1998, pág. 146.
    Consciência: Termo empregado em psicologia e filosofia para designar por um lado o pensamento em si e a intuição que a mente se encontra. Tem de seus atos e seus estados.
    Elizabeth Roudinesco e Michel Plon, Dicionário de Psicanálise, 1998, pág. 130.
    Luto: Melancolia.
    Elizabeth Roudinesco e Michel Plon, Dicionário de Psicanálise, 1998, pág. 480.
    Fantasia: Termo utilizado por Freud, primeiro no sentido conente que a língua alemã confere, fantasia ou imaginação. Conelato da elaboração da noção da realidade psíquica.
    Elizabeth Roudinesco e Michel Plon, Dicionário de Psicanálise, 1998, pág. 223.
    Ausência: Estado de condição de ausente, falta de comparecimento.
    Aurélio, dicionário da língua Portuguesa, 1999, pág. 233.
    Descarga: Ato de descarregar, cancelamento de carga baixa.
    Aurélio, dicionário da língua Portuguesa, 1999, pág. 637.

    ResponderExcluir
  47. Paul Schmidt e Andreia Hanauer18 de junho de 2009 às 17:17

    Referências Bibliográficas:

    ROUDINESCO, Elizabeth e PLON, Michel. Dicionário de Psicanálise. Editora: Jorge Zahar. Rio de Janeiro, 1998.
    DARON, Roland e PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. Editora Ática. São Paulo, 2001.
    FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da língua portuguesa. Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro, 1999.

    ResponderExcluir
  48. Livro: A Dor de Amar

    Clémence é uma mulher jovem e sofria de esterilidade, lutava para tornar-se mãe. Estava em analise há três anos, quando enfim ligou para seu analista informando-lhe que estava grávida.
    Durante os meses seguintes, as sessões foram essencialmente dedicadas a viver e a dizer esse período intenso em que uma mulher descobre que vai ser mãe.
    Chegou a hora do parto de Clémence, deu a luz uma criança maravilhosa. Naquele dia ligou para seu analista para participar do nascimento de um menino, ele ficou feliz e a cumprimentou calorosamente. Três dias depois ela ligou novamente para seu analista, com,uma voz surda e abafada, quase inaudível, ela disse: “perdi o meu bebê. Morreu hoje de manhã na clínica”...
    O livro A DOR DE AMAR explora todo o mistério da dor – seja ela causada por perda, abandono, humilhação...-, buscando entender porque sofremos tanto com a perda de um ante- querido,entender o mecanismo daquilo que nos causa dor.



    Convite: Caro leitor, este é um blog que foi criado para facilitar sua leitura do livro A DOR DE AMAR, aqui contém várias palavras diferentes que não costumamos usar em nosso dia-a-dia, e para saber mais e, quais palavras são e qual seu significado, venham ler o blog, será muito proveitoso!

    ResponderExcluir
  49. Categoricamente: Aprendizagem,categorização, classe, conceito, representação.
    Roland Doron E Françoise Parot , pg 131

    Atroz: Negro, escuro, tenebroso, medonho.
    Aurélio Buarque de Holanda Ferreira,1999, pg 229

    Extenuado:Enfraquecido, casado, prostrado, exausto.
    Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pg 865

    Onipresente: Mais presente, ubíquo.
    Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pg 1446

    Exangue: Sem sangue: raia-lhe a farda o sangue./ De braços estendidos / alvo, louro./ sem forças, débil, exausto.
    Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pg 856

    Prostrado : Lançado por terra, abatido, derribado, desfalecido, enfraquecido, abatido moralmente, situado sobre o solo. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.1653

    Crispação: ato ou efeito de crispar (se), crispamento, crispatura. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.581

    Dissipar: espalhar, dispersar, desfazer, fazer cessar ou desaparecer. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.694

    Inábil: que não é hábil, sem destreza ou competência, desajeitado, inapto, incapaz. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.1089

    Coexistir: existir simultaneamente. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.12

    Abolir: acabar com (instituições, leis, usos, etc), extinguir, fazer desaparecer, eliminar, suprimir, deixar de usar, largar. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.12

    ResponderExcluir
  50. Prostrado : Lançado por terra, abatido, derribado, desfalecido, enfraquecido, abatido moralmente, situado sobre o solo. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.1653

    Crispação: ato ou efeito de crispar (se), crispamento, crispatura. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.581

    Dissipar: espalhar, dispersar, desfazer, fazer cessar ou desaparecer. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.694

    Inábil: que não é hábil, sem destreza ou competência, desajeitado, inapto, incapaz. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.1089

    Coexistir: existir simultaneamente. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.12

    Abolir: acabar com (instituições, leis, usos, etc), extinguir, fazer desaparecer, eliminar, suprimir, deixar de usar, largar. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, p.12



    Exacerbado: tornar mais áspero, mais intenso, mais veemente, mais violento, ETC.
    Buarque de Holanda Ferreira, 1999, p 855

    Suscitar: fazer nascer, fazer aparecer.
    Buarque de Holanda Ferreira,1999, p1909

    ResponderExcluir
  51. Olá! Que bom que voçê esta aqui! Mas espere continue... voçê verá que valerá a pena... pois temos um convite a lhe fazer!Eu e minha colega lemos um livro que é muito bom ... com isso achamos que seria muito interessante que todos tivessem acesso a ele. Ppor isso estamos aqui para falar um pouquinho dele. O titulo do livro é "A DOR DE AMAR". Este livro apresenta o grande mistério que é a dor de amar, com certeza voçe já sentiu ou até mesmo já ouviu aguém poximo a voçê falar que já sofreu a dor de amar, não é? este livro busca entender o que nos leva a sofrer essa dor, seja ela por perda , abandono ou até mesmo uma grande humilhação. Bom, deixamos aqui um pouquinho do que voçê mesmo poderar encontrará lendo-o.Estamos a sua inteira disposição se precisar de ajuda. Tenha uma ótima e proveitosa leitura.

    ResponderExcluir
  52. Referência: Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda; Rio de Janeiro:Editora Nova Fronteira,1999.
    Chemama, Roland;Porto Alegre; Editora Artes Medicas Sul, 1995.
    Doron,Roland e Parot, Françoise; Editora Ática, 2002

    ResponderExcluir
  53. Laís e Leila PSI 2319 de junho de 2009 às 17:50

    Olá!!!
    selecionamos aqui algumas palavras, que para a Psicanálise, tem um significado muito importante, são elas:Metapsicologia
    Termo criado por Freud para designar a psicologia por ele fundada, considerada na sua dimensão mais teórica. A Metapsicologia elabora um conjunto de modelos conceituais mais ou menos distantes da experiência, tais como a ficção de um aparelho psíquico dividido em instancias, a teoria das pulsões, o processo do recalque, etc. a Metapsicologia, leva em consideração três pontos de vista: dinâmico, tópico e econômico.
    (vocabulário de Psicanálise – Laplanche e Pontalis p. 284)

    Idealização:
    Processo psíquico pelo qual as qualidades e o valor do objeto são levados a perfeição. A identificação com o objeto idealizado contribui para a formação e para o enriquecimento das chamadas instâncias ideais da pessoa (ego ideal, ideal do ego)
    ( Vocabulário de Psicanálise – Laplanche e Pontalis p 224)

    Fantasia:
    Roteiro imaginário em que o sujeito está presente e que representa de modo mais ou menos deformado pelos processos, a realização de um desejo e, em ultima análise, de um desejo inconsciente.
    A fantasia apresenta-se sob diversas modalidades: fantasias conscientes ou sonhos diurnos; fantasias inconscientes como as que a análise revela como estruturas subjacentes a um conteúdo manifesto; fantasias originárias.
    (vocabulário de Psicanálise – Laplanche e Pontalis p. 169)

    ResponderExcluir
  54. Laís e Leila PSI 2319 de junho de 2009 às 17:52

    Inconsciente
    O adjetivo é por vezes usado para exprimir o conjunto dos conteúdos não presentes no campo efetivo da consciência, isso num sentido “descritivo” e não “tópico”, quer dizer, sem se fazer discriminação entre os conteúdos dos sistemas pré- consciente e inconsciente.
    No sentido “tópico”, inconsciente designa um dos sistemas definidos por Freud no quadro da sua primeira teoria psíquico. É constituído por conteúdos recalcados aos quais foi recusado o acesso ao sistema pré consciente – consciente pela ação do recalque ( recalque originário) e recalque a porteriori.
    Os seus “conteúdos” são “representantes” das pulsões.
    Estes “conteúdos” são regidos pelos mecanismos específicos do processo primário, principalmente condensação e deslocamento.
    fortemente investidos pela energia pulsional procuram retornar à consciência e à ação (retorno do recalcado); mas só podem ter acesso ao sistema PCS- CS nas formações de compromisso, depois de terem sido submetidos às deformações da censura.
    São, mais especialmente desejos da infância que conhecem uma fixação no inconsciente.
    A abreviação ICS designa o inconsciente sob a sua substantiva como sistema; ICS (ubw) é a abreviatura do adjetivo inconsciente (unbewusst) enquanto qualifica em sentido estritos conteúdos do referido sistema.
    no quadro da segunda tópica freudiana, o termo inconsciente é usado sobretudo na sua forma adjetiva; efetivamente inconsciente deixa de ser o que é próprio de uma instancia especial, visto que qualifica o ID e, em parte o ego e o superego.
    a) As características atribuídas ao sistema ICS na primeira tópica são de um modo geral atribuídas ao ID na segunda.
    b) A diferença entre o pré consciente e o inconsciente, embora já não esteja baseada numa distinção intersistemica, persiste como distinção intra-sistemica ( o ego e o superego são em parte pré conscientes e em partes inconscientes).
    ( Vocabulário de Psicanálise – Laplanche e Pontalis p. 235-236)

    ResponderExcluir
  55. Laís e Leila PSI 2319 de junho de 2009 às 17:55

    Objeto:
    A noção de objeto é encarada em psicanálise sob três aspectos principais:
    A) Enquanto correlativo da pulsão, ele é aquilo em que e porque esta procura atingir a sua meta, isto é certo tipo de satisfação. Pode tratar-se de uma pessoa ou de um objeto parcial, de um objeto real ou de um objeto fantasiado.
    B) Enquanto correlativo do amor ( ou do ódio), trata-se então da relação da pessoa total, ou da insatisfação do ego, com um objeto visado também como totalidade (pessoa, entidade, ideal, etc.) ( o adjetivo correspondente serias “objetal”)
    C) No sentido tradicional da filosofia e da psicologia do conhecimento, enquanto correlativo do sujeito que percebe e conhece, é aquilo que se oferece com características fixas e permanentes, reconhecíveis de direito pela universidade dos sujeitos, independentemente dos desejos e das opiniões dos indivíduos ( o adjetivo correspondente seria “objetivo”)
    (Vocabulário de Psicanálise – Laplanche e Pontalis – p.321)

    Pulsão:
    Processo dinâmico que consiste numa pressão ou força (carga energética, fator motricidade) que faz o organismo tender para um objetivo. Segundo Freud, uma pulsão tem a sua fonte numa excitação corporal (estado de tensão); o seu objetivo ou meta é suprimir o estado de tensão que reina na fonte pulsional; é no objeto ou graças a ele que a pulsão pode atingir sua meta.
    (Vocabulário de Psicanálise – Laplanche e Pontalis – p. 394)

    ResponderExcluir
  56. Laís e Leila PSI 2319 de junho de 2009 às 17:59

    Angustia Automática:
    Reação do sujeito sempre que se encontra numa situação traumática, isto é, submetido a um afluxo de excitações, de origem externa ou interna, que é incapaz de dominar. A angustia automática opõe-se para Freud ao sinal de angustia.
    (vocabulário de Psicanálise – Laplanche e Pontalis – p 26 -27)

    Inibido quanto à meta (Inibições):
    Qualifica uma pulsão que, sob o efeito de obstáculos externos ou internos, não atinge o seu modo direto de satisfação (ou meta) e encontra uma satisfação atenuada em atividades ou relações que podem ser consideradas como aproximações mais ou menos longínquas da meta primitiva.
    Freud utiliza o conceito de inibições quanto à meta principalmente para explicar a origem dos sentimentos de ternura, ou dos sentimentos sociais.
    (Vocabulário da Psicanálise – Laplanche e Pontalis; p. 240).

    Afeto:
    Termo que a psicanálise foi buscar na terminologia psicológica alemã e que exprime qualquer estado afetivo, penoso ou desagradável, vago ou qualificado, quer se aprende sob a forma de uma descarga maciça, quer como tonalidade geral. Segundo Freud, toda pulsão se exprime nos dois registros, do afeto e da representação. O afeto é a expressão qualitativa da quantidade de energia pulsional e das suas variações.
    (Vocabulário da Psicanálise – Laplanche e Pontalis; p.9).
    Luto:
    Sentimento de dor pela morte de alguém. Os sinais exteriores deste sentimento, em especial o traje, ordinariamente preto. O tempo que se fica de luto. Consternação.
    (Mini Aurélio; p. 434).

    ResponderExcluir
  57. Laís e Leila PSI 2319 de junho de 2009 às 18:01

    Simbolismo:
    Em sentido amplo, modo de representação indireta e figurada de uma idéia, de um conflito, de um desejo inconsciente; neste sentido, em psicanálise, podemos considerar simbólica qualquer formação substitutiva.
    Em sentido restrito, modo de representação que se distingue principalmente pela constância da relação entre o símbolo e o simbolizado inconsciente; essa constância encontra-se não apenas nos mesmos indivíduos e de um individuo para outro, mas nos domínios mais diversos (mito, religião, folclore, linguagem, etc.

    Simbólico:
    Termo introduzido (na sua forma de substantivo masculino) por J.Lacan, que distingue no campo da psicanálise três registros essenciais: o simbólico, o imaginário e o real. O simbólico designa a ordem de fenômenos de que trata a psicanálise. Este termo refere-se também a idéia de que a eficácia do tratamento tem o seu elemento propulsor real no caráter fundador da palavra.
    (Vocabulário de Psicanálise – Laplanche e Pontalis p.480)

    ResponderExcluir
  58. Laís e Leila PSI 2319 de junho de 2009 às 18:13

    Para voce não se perder, e se quiser tirar alguma duvida colocamos aqui as referências bibliograficas:
    Nosso livro:
    Nasio, J. D. A dor de amar. Jorge Zahar, 2007.
    Dicionário:
    LAPLANCHE, Jean. Vocabulário da Psicanálise – Laplanche e Pontalis. 4ª edição. 3ª tiragem. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

    ResponderExcluir
  59. Ednéia e Maria Josiane22 de junho de 2009 às 09:12

    Ednéia e Maria Josiane


    A DOR DE AMAR
    Um Livro indispensável que não pode deixar de fazer parte de sua estante...


    O livro em questão nos remete no mistério da dor de amar, num sentido muito mais profundo do que entendemos do amor, seja ela causada por perda, abandono, humilhação. “ O que dói não é perder o ser amado, mas continuar a amá-lo mais do que nunca, mesmo sabendo-o irremediavelmente perdido.”

    Násio escreve brilhantemente a dor de perder alguém que amamos, de perder alguém com quem criamos um vínculo, de perder alguém que é indispensável em nossa vida, onde esta dor é inevitável pois existe o amor, e sem amor não existe a dor.

    ResponderExcluir
  60. Ednéia e Maria Josiane22 de junho de 2009 às 09:13

    HISTERIA

    • Psicopatia cujo os sintomas se baseiam em conversão é caracterizada por falta de controle sobre atos e emoções, ansiedade, sentido mórbido de autoconsciência, exagero do efeito de impressões sensoriais e por simulação de diversas doenças. Aurélio; 1999; p.155.


    INCONSCIENTE
    • O adjetivo inconsciente é por vezes usado para exprimir o conjunto dos conteúdos não presentes no campo afetivo da consciência, isto num sentido descritivo e não tópico, quer dizer, sem se fazer discriminação entre os conteúdos dos sistemas pré-consciente e inconsciente. Podemos resumir do seguinte modo as características essenciais do inconsciente como sistema (ou Ics): Os seus conteúdos são representantes das pulsões; estes conteúdos são regidos pelos mecanismos específicos do processo primário, principalmente a condensação e o deslocamento; fortemente investidos pelas energia pulsional; são, mais especialmente, desejos da infância que conhecem uma fixação no inconsciente. Laplanche e Pontalis; 2004; p. 235.


    RECALCAMENTO
    • O termo recalque ou recalcamento é tomado muitas vezes por Freud numa acepção que a próxima de defesa; por um lado, na medida em que a operação de recalque tomada no sentido A se encontra ao menos como uma etapa em numerosos processos defensivos complexos (a parte é então tomada pelo todo), e, por outro lado, na medida em que o modelo teórico do recalque é utilizado por Freud como protótipo de outras operações defensivas. Laplanche e Pontalis; 2004; p. 430.

    ResponderExcluir
  61. Ednéia e Maria Josiane22 de junho de 2009 às 09:14

    AFETO
    • Em Psicologia, o afeto é definido como a subjetividade de um estado psíquico elementar inalisável, vago ou qualificado, penoso ou agradável, que pode exprimir-se massivamente ou como uma nuança, uma tonalidade. Diferente do sentido, que é dirigido para um objeto, o afeto centra-se no que é primariamente sentido. A psicanálise lhe dá um sentido diferente. Segundo S. Freud, toda pulsão se exprime nos dois registros do afeto e da representação. Em sentido estrito, o afeto corresponde a quantidade de energia pulsional investida na representação. Roland Doron e Françoise Parot; 2006; p. 35.



    SIMBOLICO
    • Termo introduzido (na sua forma de substantivo masculino) por J. Lacan, que distingue no campo da psicanálise três registro essenciais: o simbólico, o imaginário e o real. O simbólico designa a ordem de fenômeno de que trata a psicanálise, na medida em que são estruturados como uma linguagem. Este termo refere-se também à idéia de que a eficácia do tratamento tem o seu elemento propulsor real no caráter fundador da palavra. Laplanche e Pontalis; 2004; p. 480.



    DESEJO
    • Na concepção dinâmica freudiana, um dos pólos do conflito defensivo. O desejo inconsciente tende a ralizarse restabelecendo, segundo as leis do processo primário, os sinais ligados ás primeiras vivencias de satisfação. A psicanálise mostrou, no modelo do sonho, como o desejo se encontra nos sintomas sob a forma de compromisso. Laplanche e Pontalis; 2004; p.113.



    TRABALHO DE LUTO
    • Processo intrapsiquico, consecutivo á perda de um objeto de afeição, e pelo qual o sujeito consegue progressivamente desapegar-se dele. Laplanche e Pontalis; 2004; p. 510.


    PSICOSE
    • Termo introduzido, em meados do século XIX, pelo psiquiatra alemão E. Feuchterleben, para definir o conjunto dos distúrbios mentais graves que afetam o sentido da realidade e cujo caráter mórbido não é reconhecido pelo doente. Roland Doron e Françoise Parot; 2001; p. 634.

    ResponderExcluir
  62. Ednéia e Maria Josiane22 de junho de 2009 às 09:15

    PSICOPATIA
    • Qualquer doença mental; psicose estado mental patológico caracterizado por desvio sobretudo caracterologico que acarretam em comportamentos anti-sociais. Aurélio;1999; p.1661.

    FANTASIA
    • A fantasia apresenta-se sob diversas modalidades: fantasias conscientes ou sonhos diurnos; fantasias inconscientes como as que a análise revela, como estruturas subjacentes a um conteúdo manifestado. Laplanche e Pontalis; 2004; p. 169.

    INVESTIMENTO
    • Conceito psicanalítico, característico do ponto de vista econômico, baseado num modelo energético que supõe uma energia psíquica que pode ser fixada numa representação, no corpo, numa parte do corpo, ou num objeto. Roland Doron e Françoise Parot; 2001; p. 634.


    TRAUMA
    • Acontecimento de vida do sujeito que se define pela sua intensidade, pela incapacidade em que se encontra o sujeito de reagir a ele de forma adequada, pelo transtorno e pelos efeitos patogênicos duradouros que provoca na organização psíquica. Laplanche e Pontalis; 2004; p. 522.


    EFUSÃO
    • Ato ou efeito de efundi-se; derramamento escoamento, saída( de um liquido ou de gás). Demonstração clara e sincera de sentimentos íntimos, expansão fervor ímpeto veemência, (Que pede do poeta o amante coração/ viver como nascente, ó beleza, oprimor; de uma fusão de ser, de uma efusão do amor.(machado de Assis). Aurélio; 1999; p. 720.




    REPRESENTAÇÃO
    • Termo clássico em filosofia e em psicologia para designar aquilo que se representa, o que forma o conteúdo concreto de um ato de pensamento e em especial a reprodução de uma percepção anterior.
    Freud opõe a representação ao afeto, pois cada um destes dois elementos tem destinos diferentes nos processos psíquicos. Laplanche e Pontalis; 2004; p. 448.


    TRANSFERENCIA
    • Designa em psicanálise o processo pelo qual os desejos inconscientes se atualizam sobre determinados objetos no quadro de um certo tipo de relação estabelecida com eles e, eminentemente, no quadro da relação analítica. Laplanche e Pontalis; 2004; p. 514.


    DESINVESTIMENTO
    • Retirada do investimento que estava ligado a uma representação, a um grupo de representações, a um objeto, a uma instancia, etc.
    Estado em que se acha essa representação em virtude daquela retirada ou na ausência de qualquer investimento. Laplanche e Pontalis; 2004; p. 115.

    ResponderExcluir
  63. Ednéia e Maria Josiane22 de junho de 2009 às 09:18

    OBJETO
    • A noção de objeto é encarada em psicanálise sob três aspectos principais:
    a) Enquanto correlativo da pulsão, ele é aquilo em que e por que esta procura atingir a sua meta, isto é, um certo tipo de satisfação. Pode tratar-se de uma pessoa ou de um objeto parcial, de um objeto real ou de um objeto fantasistico.
    b) Enquanto correlativo do amor ( ou do ódio), trata-se então da relação da pessoa total, ou da instancia do ego, com um objeto visado também como totalidade ( pessoa, entidade, ideal, etc.) ( o adjetivo correspondente seria objetal)
    c) No sentido tradicional da filosofia e da psicologia do conhecimento, enquanto correlativo do sujeito que percebe e conhece, é aquilo que se oferece com características fixas e permanentes, reconhecíveis de direito pela universalidade dos sujeitos, independente dos desejos e das opiniões dos individuos ( o adjetivo correspondente seria objetivo). Laplanche e Pontalis; 2004; p. 321.



    CENTRIPETO
    • Que se dirige para o centro; que procura aproximar-se do centro. Aurélio; 1999; p. 443.







    REFERENCIAS

    HOLANDA, Aurélio Buarque; FERREIRA. Novo Aurélio: O dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: 1999.

    DORON, Roland; PAROT; Françoise. Dicionário de Psicologia. São Paulo: 2001.

    LAPLANCHE; PONTALIS. Vocabulário Psicanalítico. Rio de Janeiro: 2004.

    ResponderExcluir
  64. Ednéia e Maria Josiane PSI2323 de junho de 2009 às 14:46

    Boa Leitura...
    Que nosso trabalho possa contribuir para mais conhecimento.
    Ednéia e Maria Josiane PSI23.

    ResponderExcluir
  65. Quem nunca sofreu com a perda de um grande amor? Que nunca parou para pensar em como podemos nos tornar tão dependentes do ser amado? Este é justamente o tema do livro “A Dor de Amar”, do psicanalista e psiquiatra Juan-David Nasio, que fala sobre como o amor e a perda do ser amado age sobre o funcionamento psíquico, gerando a dor de amar. Para tratar sobre este assunto tão amplo, o autor resolveu abordá-lo tratando a dor do luto em todos seus estágios. Trouxe para ilustrar o exemplo de Clémence que perdeu o bebê após três dias do seu nascimento. Este livro, por tratar-se de um tema tão comum e ao mesmo tempo intrigante é uma delícia de ler e ver-se nas situações e descobertas a cada página. Porém, por ser um livro de abordagem psicanalítica, em alguns momentos, sua compreensão exige certa dedicação do leitor. Selecionei, portanto, os termos centrais da obra para facilitar a compressão do livro e ainda trazer uma base sobre a psicanálise.
    Fique a vontade para sugerir livros, comentar e dar sua contribuição sobre o assunto

    ResponderExcluir
  66. 1) Pulsão: empregado por Sigmund Freud a partir de 1905, tornou-se um grande conceito da doutrina psicanalítica, definido com a carga energética que se encontra na origem da atividade motora do organismo e do funcionamento psíquico.

    ROUDINESCO, Elizabeth e PLON, Michel. Dicionário de Psicanálise. Editora: Jorge Zahar. Rio de Janeiro, 1998.

    2) Princípio do desprazer - prazer: Na vida psíquica, o efeito da tensão não se esgota. Portanto, este princípio é a constante busca pelo equilíbrio. É a busca pela redução da tensão e, consequentemente, pela obtenção do prazer. Porém, a realização efetiva do prazer jamais é conquistada, assim como a redução da tensão é obtida apenas na morte.

    (NASIO, J-D., O Prazer de Ler Freud, pg. 18, Rio de Janeiro:Jorge Zahar, 1999.)


    3) Símbolo: tornar o objeto real desejante parte do inconsciente.

    (NASIO, J-D. A Dor de Amar, pg. 19, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004)


    4) Transferência: o paciente, durante o tratamento psicanalítico, revive os sentimentos do passado com o psicanalista.

    5) Recalcamento: é um mecanismo de defesa que bloqueia a passagem do material inconsciente para o pré-consciente e consciente.

    (NASIO, J-D., O Prazer de Ler Freud, pg. 21, Rio de Janeiro:Jorge Zahar, 1999.)

    6) Eu, Isso e Supereu: conhecido também como Ego, Id e Superego, compõem o funcionamento do inconsciente. O Id (Eu) é pulsional, toltalmente inconsciente, corresponde aos nossos instintos e desejos. O Ego (Isso) controla o Id (Eu) estabelecendo uma intermediação com a realidade. Enquanto o Superego (supereu) impõe regras e limites, estes adquirimos nna infância e através do convívio social.

    ResponderExcluir
  67. 8) Dor Psíquica: é a dor que sentimos quando perdemos alguém que amamos, somos invadidos por uma extrema tensão interna, já que perdemos a fantasia que faz a ligação com o ser amado ocasionando um caos pulsional.

    (NASIO, J-D. A Dor de Amar, pg. 72, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004)


    9) Luto: é quando perdemos um objeto amado, seja por abandono, humilhação ou mutilação (morte do ser amado).

    (NASIO, J-D. A Dor de Amar, pg. 21, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004)


    10) Metapsicologia: abordagem teórica criada por Freud que explica a formação da dor psíquica.

    (NASIO, J-D. A Dor de Amar, pg. 21, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004)


    11) Dor: a metapsicologia divide em três categorias:
    - a dor é um afeto: é um sentimento que comprova a nossa vida e o nosso poder e nos recuperarmos.
    - a dor como sintoma: é uma manifestação exterior e sensível de uma pulsão inconsciente e recalcada. Enxaqueca, por exemplo.

    - dores psicogênicas: são dores corporais que não possui origem orgânica, por isso é atribuída a origem psíquica. Esta dor remete-se a perversão, já que é obtida como objeto do prazer perverso sadomasoquista.

    (NASIO, J-D. A Dor de Amar, pg. 23, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004)

    12) objeto do prazer perverso: seja sádico ou masoquista, tem por objetivo obter prazer através da dor.

    13) Superinvestimento: o sujeito direciona toda a energia a um objeto e/ou imagem da pessoa amada.


    (NASIO, J-D. A Dor de Amar, pg. 39, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004)

    14) Desinvestimento: o sujeito torna-se indiferente ao objeto investido, e não investe afeto.

    (NASIO, J-D. A Dor de Amar, pg. 39, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004)

    15) Membro fantasma: é um distúrbio que afeta a pessoa que perde algum membro do corpo. Ela considera o membro existente, vivenciando sua sensações.


    (NASIO, J-D. A Dor de Amar, pg. 44, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004)

    16) O fantasma do amado: a pessoa enlutada percebe e sente a presença viva do morto. A revolta é tão grande que o “Eu” cria uma fantasia e assim o sujeito não se dá conta da perda.

    ResponderExcluir
  68. 17) Foraclusão: Conceito criado por Jacques Lacan que designa um mecanismo especifico da psicose, onde se produz rejeição a realidade.

    ROUDINESCO, Elizabeth e PLON, Michel. Dicionário de Psicanálise. Editora: Jorge Zahar. Rio de Janeiro, 1998.


    18) Espelho psíquico: é a imagem do ser amado no inconsciente que reflete imagens minhas e do outro.

    (NASIO, J-D. A Dor de Amar, pg. 69, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004)


    19) Fantasia inconsciente: O amor é uma parte de nós, a construção que fizemos somando-nos a esta pessoa.

    (NASIO, J-D. A Dor de Amar, pg. 69, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004)


    20) Fantasia: é a presença real, simbólica e imaginária do amado no inconsciente. Sua função é regular a intensidade da força do desejo.

    (NASIO, J-D. A Dor de Amar, pg. 55, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004)

    ResponderExcluir

Psicologia Clínica

A psicologia clínica engloba o estudo e tratamento de problemas de saúde mental: depressão, ansiedade, fobias, comportamentos de dependência
(álcool, drogas), obsessivos e compulsivos, perturbações do comportamento
alimentar, de personalidade, de comportamento infantil e etc.
O campo é muitas vezes considerado de ter começado em 1896 com a abertura da primeira clínica psicológica da Universidade da Pensilvânia em Lightner Witmer. Na primeira metade do século 20, a psicologia clínica foi centrada na avaliação psicológica, com pouca atenção dada ao tratamento. Isto mudou após a década de 40, quando a Segunda Guerra Mundial resultou na necessidade de um grande aumento no número de médicos formados. Desde essa altura, dois grandes modelos educativos têm desenvolvido-o Ph.D. (incidindo sobre a investigação) e as Psy.D. (incidindo em prática). Psicólogos clínicos são agora considerados especialistas na prestação de psicoterapia e, em geral, no prazo de quatro comboios principal teórico-psicodinâmicos orientações e humanista, Cognitivo Comportamental, e de sistemas ou terapia familiar.
O psicólogo clínico é um profissional de psicologia que trabalha na área da saúde mental. A sua formação permite-lhe fazer psicoterapia, que a depender da sua abordagem teórica pode ser psicanálise, psicologia analítica, terapia cognitiva-comportamental, dentre outras. O psicólogo, assim como os demais profissionais de saúde, exceto os médicos, não estão profissionalmente capacitados a receitar medicamentos, uma vez que essa é a área da psiquiatria .
Os psicólogos clínicos estudam casos de forma aprofundada tendo por base a anamnese, a introspecção, a observação de comportamento, a associação livre, podendo também utilizar vários outros métodos qualitativos.
A Diferença entre Psiquiatra, Psicólogo e
Psicanalista?

O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria, abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetico
tratar as doenças mentais.
O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano.
O psicólogo tem formação superior em
psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos,
razão) e o comportamento humano.Consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseado nas associações livres e na
transferência.
Mitos e verdades sobre a psicologia clínica:

Mito: Apenas pessoas fracas procuram a psicologia clínica.Verdade: Não existem pessoas fortes ou fracas, existem formas de lidar com as situações.Mito: Apenas pessoas com problemas devem procurar um psicólogo.Verdade: As pessoas também procuram um psicólogo porque querem se conhecer melhor.Mito: Um tratamento psicológico vai demorar anos para acabar.Verdade: O tempo de duração de um tratamento varia de acordo com os objetivos almejados. É possível obter excelentes resultados com tratamentos em curto prazo.Mito: Tratamento psicológico é apenas para ricos.Verdade: Existem locais que oferecem atendimento psicológico por preço simbólico. Alguns postos de saúde também oferecem serviço de psicoterapia.


Adolescência! (Alessandra e Joice Psi23)

Buscamos um espaço neste Blog, para abordar um assunto um tanto polêmico e intrigante nos dias atuais, que deixa muitos pais de “cabelo em pé”, a adolescência! Na atualidade cada vez mais cedo, os jovens vem buscando tomar o controle de suas vidas, se tornando mais autênticos visando conquistar seu lugar na sociedade. Contudo, nos deparamos frequentemente com os conflitos internos vivenciados por eles; dúvidas, indecisões, atitudes impensadas que causam conseqüências, enfim problemas de diversas naturezas, e os pais, amigos, ou apenas pessoas próximas, não sabem como agir nem mesmo ajudar e lidar com tais situações. Aí vem o “x” da questão: “A revolta, tristeza e conflitos vivenciados pelos jovens que acabam de deixar a infância são considerados normais nesta etapa de vida, ou simplesmente encarados como uma afronta sem motivos verdadeiros?” Ficou em dúvida? É sobre isso que vamos comentar a seguir, baseando-nos no livro Adolescência Normal, que aborta tal tema, a adolescência; de forma clara e realista através do olhar Psicanalítico.

É observável a olho nu: ele está crescendo rapidamente, ganhando altura, tônus muscular e seu corpo se transforma deixando para trás a identidade até então vivenciada por ele; ele está se desenvolvendo e deixa de ser uma frágil criança! Sua voz fica mais grossa e espinhas indesejadas tomam conta de seu rosto. Ele começa a ter novas amizades, entre elas a de garotas de sua idade, e adere a grupos e novos amigos que se parecem de certa forma com ele. A companhia dos pais já não é mais o suficiente, já não completa o vazio e a sede de conhecimento do mundo que ele tem dentro de si, ele agora é um adolescente e jamais será o mesmo, ele mudou completamente. Suas atitudes, pensamentos e prioridades deixaram de ser as brincadeiras de polícia e ladrão e não só sua idade aumentou, mas também o seu círculo social e as suas dúvidas sobre diversos temas. Ele vai buscar as respostas nos outros e em si mesmo. Agora ele está se preparando para a vida adulta e será um longo caminho de altos e baixos para chegar ao fim desta linha extensa. Mas será que só seu físico, aparência e amizades estão em transformação? A resposta é NÃO! Seu biológico, psicológico, bem como, todo seu interior está mudando e isso causa grande conflito em seus pensamentos, identidade pessoal e forma como as pessoas o vêem. A partir de agora ele irá viver um luto pelo seu antigo corpo, (o corpo infantil), que até então era cuidado e olhado pelos pais; e a partir de agora, torna-se produto e responsabilidade de si mesmo. Não só o adolescente como também seus pais, viverão este luto intensamente, talvez sem entender direito o que está acontecendo. Começam a surgir vários tipos conflitos chamados pelos pais de “revoltas”, que achando que é uma mera afronta contra sua autoridade, intitulam os filhos “aborrecentes”. Mas não é apenas isso; o jovem está vivendo sua transformação íntima e precisa de diversas formas, tentar encontrar-se em seu novo corpo, com suas novas sensações. Aos poucos ele irá conhecer a nova pessoa que habita em seu interior e construir uma auto-identidade totalmente modificada, tanto através de suas próprias experiências positivas e negativas, quanto através dos grupos com que convive. Agora ele não é mais totalmente dependente de seus genitores, pode tomar algumas decisões por si só, mas também não é unicamente independente. Ele se apaixona pela primeira vez e sente o mais intenso do afeto que pode viver juntamente com o mais intenso ódio; uma verdadeira montanha russa de emoções que não pode ser evitada. Procura satisfazer suas necessidades de imediato e quando isso não é possível por alguma razão, o mundo desaba sobre ele. Aos poucos ele vai aprendendo a lidar com tal situação, afinal, não se pode ter TUDO sempre! É nesta etapa que vai firmar um intenso contato com seu próprio eu e criar em sua mente ou talvez vivenciar o ato sexual. Ele se depara com ejaculações noturnas e se sente excitado em vários momentos, desejando uma garota; seus hormônios estão à flor da pele e isso o empolga. “Logo serei um homem!”, pensa. Mas ainda tem muitos obstáculos a enfrentar, ACREDITE!

Se em algum momento desta leitura você se identificou, lembrou ter vivido, presenciado ou talvez esteja passando por tal situação; não se preocupe, é apenas a transição que passamos para chegar da infância à fase adulta. Ela acontece com garotos e garotas de todo o mundo, sem diferença de cor da pele, classes sociais ou cor dos olhos. Infelizmente ou felizmente não pode ser interrompida, pois além de ser uma das fases mais importantes do desenvolvimento, será ali que ele viverá e terá a chance de se descobrir e definir quem será dali para frente! Esses conflitos são absoltamente normais, porém quando passado dos limites podem representar alguma patologia ou caso mais sério. O livro adolescência normal fala justamente sobre isso, abordando mais a fundo até quando as confusões da adolescência são normais e considerando a fase da adolescência com todas as modificações que o adolescente poderá enfrentar. De forma clara de bem esclarecida, os autores Arminda Aberastury e Mauricio Knobel, desenvolvem o tema visando esclarecer muitas dúvidas que talvez sejam as suas. É um livro intenso e didático que trás à tona os verdadeiros motivos de toda essa desordem vivida pelos jovens e consecutivamente temida por seus pais e familiares. Com certeza, lhe acrescentará muito conhecimento, vale a pena ler e conferir! Como o livro aborda o assunto através do enfoque Psicanalítico, elaboramos um glossário com algumas palavras e termos mais específicos da área e também alguns outros menos conhecidos para facilitar o entendimento do leitor que talvez não tenha conhecimento na área ou alguma dúvida referente às palavras apresentadas no decorrer do texto. (As fontes serão especificadas ao término do glossário). Boa leitura!

GLOSSÁRIO:

1- Adultomorfismo: Ato de tratar o adolescente de como se já tivesse alcançado a idade adulta, ignorando que ele vive uma transição.

2- Ambigüidade: Algo que possui diversidade de sentidos, ou seja, pode ser interpretado de várias maneiras.

3- Ambivalência: Estado em que um mesmo indivíduo possui comportamentos opostos. Ex: Amor e ódio.

4- Auto-erotismo: Auto-erotismo é o fenômeno produzido na ausência de qualquer estímulo externo em que o sujeito obtém a satisfação recorrendo unicamente ao seu próprio corpo. Ex: masturbação.

5- Castração: Evento que ocorre durante o processo edípico, onde o menino tem medo de ser “castrado” pelo pai.

6- Cenestesia: É a consciência, a senso-percepção que temos do próprio corpo, soma dos múltiplos estímulos provenientes das diversas partes do organismo e, por conseguinte, a base das sensações.

7- Conteúdo consciente: O conteúdo denominado consciente é aquele que pode ser expresso e consequentemente entendido através da interpretação e da palavra. É o eu, corresponde a nossa identidade pessoal e é regida pelas normais sociais.

8- Conteúdo Inconsciente: É considerado conteúdo inconsciente aquele que guarda nossos instintos, desejos e vontades reprimidas por algum motivo. Esse conteúdo não atravessa para o consciente, pois é fortemente censurado pelo psiquismo.

9- Conteúdo Manifesto: É o conteúdo do sonho expresso através da sua própria narrativa, antes que esse conteúdo seja submetido ao trabalho analítico de descoberta de seus significados inconscientes. O conteúdo manifesto é, portanto, o conteúdo lógico, consciente. Cada pessoa pode manifestá-lo de uma maneira.

10- Despersonalização: É entendida como uma desordem dissociativa, caracterizada por experiências de sentimentos de irrealidade, de ruptura com a personalidade, processos amnésicos e apatia.

11- Ego: Também chamado de “eu”, é um termo empregado na Psicologia para designar a pessoa humana como consciente de si e objeto do pensamento. O ego faz uma espécie de intermediação com a realidade.

12- Esquizóide: É definido como um Transtorno de Personalidade (TPE), que é caracterizado pela falta de interesse em relações sociais, tendência ao isolamento, à introspecção e a frieza emocional.

13- Exibicionismo:
É um desvio sexual manifestado pelo desejo incontrolável de obter satisfação sexual no fato puro e simples de exibir os órgãos genitais a outros.

14- Fantasias: Produtos da imaginação que podem originar-se de conflitos resultan­tes de desejos instintivos insatisfeitos ou resul­tantes de frustração na realidade externa.

15- Fase Genital: É uma das fases do desenvolvimento infantil que ocorre aproximadamente a partir dos 11 anos de idade e consiste no estágio final do desenvolvimento sexual, começa com a puberdade e a capacidade para a verdadeira intimidade.

16- Fobias: É o temor ou aversão exagerada ante situações, objetos, animais ou lugares.

17- Id: É considerado um extrato psíquico que busca permanentemente a satisfação.

18- Incesto: É a relação sexual ou marital entre parentes próximos ou alguma forma de restrição sexual dentro de determinada sociedade.

19- Libido: É a caracterizada como uma energia aproveitável para os instintos de vida, seja ela qual for.

20- Mecanismos defensivos: Esses mecanismos conseguem reprimir ou recalcar desejos, negar, disfarçar, etc. São estritamente necessários para manter um equilibro psíquico. Visam encontrar uma solução para conflitos não resolvidos ao nível da consciência.

21- Narcisismo: Processo pelo qual o sujeito assume a imagem do seu corpo próprio como sua e se identifica com ela.

22- Patologia: É o estudo das doenças em geral sob aspectos determinados. Na Psicologia é denominada como uma espécie de sofrimento ou alteração psíquica.

23- Processo Edípico: Também chamado de complexo de Édipo, é uma fase enfrentada por todas as crianças (tanto meninos como meninas), entre idade média de 3 a 6 anos. Caracteriza-se pela sexualização dos próprios pais.

24- Projeção: Atribui ao outro um desejo próprio, algo que justifique a própria ação. Ex: o estudante cria o hábito de colar nas provas dizendo, para se justificar, que os outros colam ainda mais que ele.

25- Psicopatia: Também conhecida como Sociopatia, é considerada uma grave patologia do superego que se caracteriza pela ausência de culpa, facilidade em mentir, egoísmo, ausência de afeto e prazer em prejudicar o de outros, chegando a cometer crimes.

26- Síndrome: É o agregado de sinais e sintomas associados a uma mesma patologia e que em seu conjunto definem o diagnóstico e o quadro clínico de uma condição médica e psicológica.

27- Sublimação: A sublimação consiste na adoção de um comportamento ou interesse que possa enobrecer comportamentos que são instintivos. Pode ser comparada a uma válvula de escape. Ex: Um homem descarrega seus instintos agressivos tornando-se um lutador campeão.

28- Superego: O superego se comporta como um vigilante, contendo nele valores e morais impostos pela sociedade.

29- Vínculo Oral: Na fase oral ou hedonismo bucal, o desejo e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na ingestão de alimentos e o seio materno, a mamadeira, a chupeta, os dedos são objetos do prazer.

30- Voyerismo: É um desvio sexual manifestado pelo desejo incontrolável de obter satisfação no ato de observar a outros.


REFERÊNCIAS:

1- http://www.pime.org.br/noticias.inc.php?&id_noticia=5521&id_sessao=3

2- http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambigüidade

3- http://pt.wiktionary.org/wiki/ambival%C3%AAncia

4- http://www.advir.com.br/sermoes/especial/sexo/autoerotismo.htm

5- Livro: Édipo, o complexo do qual nenhuma criança escapa, J.-D. Nasio.

6- http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_04543.php

7- http://filotestes.no.sapo.pt/psicCorrent01.html

8- http://filotestes.no.sapo.pt/psicCorrent01.html

9- http://pt.wikisource.org/wiki/Hist%C3%B3ria_das_Psicoterapias_e_da_Psican%C3%A1lise/XII/I

10- http://pt.wikipedia.org/wiki/Despersonaliza%C3%A7%C3%A3o

11- http://fundamentosfreud.vilabol.uol.com.br/segundatopica.html

12- http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_esquiz%C3%B3ide

13- http://pt.wikipedia.org/wiki/Exibicionismo

14- http://www.redepsi.com.br/portal/modules/wordbook/entry.php?entryID=2058

15- http://pt.shvoong.com/books/1693901-desenvolvimento-infantil-segundo-freud/

16- http://pt.wikipedia.org/wiki/Fobias

17- http://www.comciencia.br/reportagens/psicanalise/psique06.htm

18- http://pt.wikipedia.org/wiki/Incesto

19- http://pt.wikipedia.org/wiki/Libido

20- http://www.comciencia.br/reportagens/psicanalise/psique06.htm

21- http://www.psicologado.com/site/escolas/psicanalise/introducao-narcisismo

22- http://pt.wikipedia.org/wiki/Patologia

23- - Livro: Édipo, o complexo do qual nenhuma criança escapa, J.-D. Nasio.

24- http://www.cobra.pages.nom.br/ecp-psicanalise.html

25- http://www.amar-ela.com/sintomas-de-psicopatia

26- http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome

27- http://www.cobra.pages.nom.br/ecp-psicanalise.html

28- http://www.cobra.pages.nom.br/ecp-psicanalise.html

29- http://www.cobra.pages.nom.br/ecp-psicanalise.html

30- http://akhenaton.sites.uol.com.br/psicanalise.htm


Postado por Alessandra e Joice -Psi 23.